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‘Estamos confiantes’, diz gerente da CNI sobre redução das tarifas da indústria

Setor industrial é um dos focos do governo brasileiro para reduzir sobretaxas de 40% anunciadas em agosto deste ano

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O governo brasileiro negocia a redução das tarifas sobre produtos industriais após a remoção de 40% das tarifas sobre mais de 200 itens agrícolas pelos EUA.
  • Constanza Negri, da CNI, afirma que a redução das tarifas é crucial, pois o mercado americano é um dos principais parceiros do Brasil.
  • A cada R$ 1 bilhão exportado para os EUA, são gerados cerca de 24 mil empregos na indústria brasileira.
  • Os setores industriais enfrentam mais dificuldades para diversificação em comparação ao agronegócio, e é preciso demonstrar os prejuízos mútuos das tarifas para convencer o governo americano.

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Após a remoção das tarifas americanas de 40% sobre mais de 200 produtos brasileiros, anunciada pelo presidente Donald Trump em 20 de novembro, o governo busca negociar as sobretaxas ainda impostas a demais produtos. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a próxima etapa das negociações com o governo norte-americano será reduzir as tarifas que afetam os produtos industriais.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (26), Constanza Negri, gerente de comércio e integração internacional da CNI (Confederação Nacional da Indústria), destaca que a redução das tarifas para o setor industrial é essencial, uma vez que o mercado americano é um dos principais parceiros brasileiros. Ela pontua que as negociações entre os dois países influencia na criação de cerca de 24 mil empregos na indústria nacional a cada R$ 1 bilhão exportado para os Estados Unidos.


Redução nas tarifas de produtos agrícolas foi comemorada por exportadores, mas ainda recai sobre itens como o aço Reprodução/ Record News

Constanza ainda pontua que, ao contrário do agronegócio que consegue apostar em uma diversificação, os setores da indústria, como a siderurgia, possuem mais dificuldade para isso: “O que mais nos preocupa é que esses setores específicos são setores que têm mais dificuldades e mais desafios para diversificar mercados pelos próprios tempos de produção e os próprios processos produtivos em relação a esses setores”.

No caso do setor industrial, a gerente de comércio aposta na mesma abordagem para a reversão do cenário. Para ela, mostrar que as tarifas trazem prejuízos mútuos para Brasil e Estados Unidos é uma boa forma de convencer o governo americano.


“Então nós estamos confiantes que ainda levarão um tempinho, mas que será um fator muito importante a integração produtiva e a complementariedade que o Brasil tem com os Estados Unidos, para demonstrar também como isso traz prejuízos para a própria economia americana”, conclui Constanza.

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