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'Estamos desestatizando o mercado de crédito', diz Guedes

Segundo o ministro da Economia, mudança de postura tem feito milhões de brasileiros receberem empréstimos pelo Brasil 

Economia|

Guedes diz que governo está "desestatizando mercado de crédito"
Guedes diz que governo está "desestatizando mercado de crédito" Guedes diz que governo está "desestatizando mercado de crédito"

O governo federal está "despedalando" os bancos públicos e, com isso, abrindo espaço para o crédito privado, afirmou nesta sexta-feira (22) o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Estamos desestatizando o mercado de crédito", disse Guedes, durante o Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior), no Rio.

Leia mais: Guedes pede fim de encargos sobre folha de pagamento

O ministro disse que grandes empresas já estão tomando recursos privados.

Segundo ele, a mudança de postura de bancos estatais tem feito milhões de brasileiros receberem empréstimos pelo Brasil inteiro em vez de concentrar recursos em campeões nacionais para comprarem empresas no exterior. "Acabou a moleza para campeão nacional", afirmou.

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Pacto federativo

Guedes defendeu que o País não pode ficar aprisionado por um modelo que deu errado, uma vez que o controle do Estado em todos os campos resultou em "corrupção da democracia e desaceleração na economia". "O pacto federativo, na verdade, é uma proposta de transformação do Estado brasileiro", defendeu.

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Segundo Guedes, o governo quer criar uma grande classe média empresarial emergente, cabendo ao Estado "sopros de assistencialismo no andar de baixo". "Temos que reforçar essa cultura de responsabilidade fiscal, de sustentabilidade fiscal."

Nessa direção, Guedes apontou o pacto federativo como um marco institucional da cultura de responsabilidade fiscal, reforçando a importância da descentralização de recursos e da transferência de responsabilidades à classe política.

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Privatizações

O ministro afirmou também que as privatizações não estão acontecendo no ritmo satisfatório, mas que isso é compreensível. Ele voltou a dizer que o governo adotará um "fast track" (atalho) para acelerar o processo.

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