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Expectativa de inflação para 2023 recua pela 2ª semana seguida

Queda da projeção para 5,7% surge após prévia do índice oficial de preços mostrar alta abaixo das expectativas em maio

Economia|Do R7

Mercado estima alta de 0,39% do IPCA em maio
Mercado estima alta de 0,39% do IPCA em maio

Os analistas consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) reduziram, pela segunda semana consecutiva, suas projeções para de alta dos preços da economia brasileira neste ano, segundo dados revelados nesta segunda-feira (29).

Com a atualização, a previsão atual feita com base em estimativas é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano em 5,71%, ante alta prevista de 5,8% na semana passada. Há quatro semanas, o mercado apostava em uma alta de 6,06% do indicador.

A expectativa de alta menor dos preços surge após a desaceleração inesperada da prévia da inflação do mês de maio, resultado ainda sem o impacto da redução de preços dos combustíveis anunciada pela Petrobras.

Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação oficial será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo governo para 2023, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).


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O último RTI (Relatório Trimestral de Inflação) do BC prevê alta de 5,8% do IPCA neste ano. De acordo com o documento, a probabilidade de a alta furar o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 57% para 83%.

Para o mês de maio, a previsão é de que a taxa corresponda a uma alta de 0,39%, resultado que vai equivaler a uma nova perda de força do IPCA. Já em junho e julho, os analistas preveem de, respectivamente, 0,31% e 0,35% do índice oficial de preços, ambas expectativas abaixo das apresentadas na semana passada.


Olhando para os próximos três anos, as expectativas para o índice oficial de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) permanecem estáveis em, respectivamente, 4,13%, 4% e 4%. 

Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar caiu para R$ 5,11. Para os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a projeção recuou pela quarta semana seguida e passou para uma alta de 9,44% neste ano.

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