Expectativa é de ser assinado agora em janeiro, diz economista sobre acordo entre UE e Mercosul
Rodrigo Simões analisa o motivo do novo adiamento da conclusão das negociações; entenda
Economia|Do R7
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A assinatura do contrato de livre comércio entre União Europeia e Mercosul foi adiada para janeiro. A decisão gerou frustação, mas o presidente da Comissão Europeia afirmou que a maioria é a favor do acordo.
O economista e professor Rodrigo Simões falou que as expectativas são de que o acordo seja finalmente assinado em janeiro, e explicou sua importância em entrevista ao Conexão Record News nesta segunda-feira (22): “Ele é muito importante para ambos os mercados, não só para o Mercosul, mas também para a União Europeia. Ele tem a ver com vários segmentos, com várias indústrias de investimentos, de patentes, do agronegócio, e isso também facilita a questão de tarifas e impostos sobre importação, tanto da Europa para a América do Sul, como da América do Sul para a Europa”, diz.
Rodrigo afirma que o acordo beneficia mais de 700 milhões de pessoas e que o que está contribuindo para sua não assinatura é a questão do protecionismo. “Os agricultores, tanto na França quanto na Itália, dependem de subsídios governamentais para poder essa indústria também sobreviver, porque os custos de produção são altíssimos e o agronegócio brasileiro é muito competitivo”, analisa o especialista.
O economista retorna a dizer sobre a esperança dessa assinatura, pois, apesar do impasse, é um acordo que pode ser muito bom não só para o Brasil, mas também para a União Europeia.
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