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Exportações de carne suína atingem 112,8 mil toneladas em agosto, maior patamar do ano

Média mensal de vendas da proteína foi de 100,9 mil toneladas entre janeiro e agosto, 1ª vez acima de 100 mil toneladas ao mês

Economia|Do R7, com agências

Carne de porco é vendida em mercado na Tailândia
Carne de porco é vendida em mercado na Tailândia

A exportação de carne suína do Brasil somou 112,8 mil toneladas em agosto, o maior patamar mensal de 2023. No período entre janeiro e agosto, a média mensal das vendas da proteína para o exterior atingiu a marca, inédita até então, de 100,9 mil toneladas. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), é a primeira vez que o país vende ao exterior mais de 100 mil toneladas na média mensal.

No mesmo período do ano passado, a média mensal de carne de porco vendida foi de 93,3 mil toneladas. Já na comparação com agosto de 2022, quando foram exportadas 116,3 mil toneladas de proteína suína, foi registrada uma retração de 3,1%. Os resultados consideram as vendas de todos os produtos, entre in natura e processados.

A ABPA afirma que a queda em relação ao ano passado é uma exceção nos dados das exportações de 2023, que registraram aumentos em todos os outros meses.

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"Melhor resultado da série mensal de 2023, o mês de agosto estabelece um novo patamar nas exportações de carne suína, pela primeira vez acima das 100 mil toneladas. Outro ponto marcante do mês foi o desempenho registrado pelo México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os dez principais destinos das exportações do setor", avaliou, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.


A receita das exportações no mês passado chegou a US$ 253,1 milhões, 5,9% menor do que a registrada no oitavo mês de 2022, de US$ 269 milhões. No acumulado de janeiro a agosto, o país já enviou ao mercado externo 807 mil toneladas de carne suína, 11,8% mais do que no período correspondente de 2022, que registrou 722,8 mil toneladas.

Em receita, a alta acumulada é de 19,2%, com US$ 1,916 bilhão em 2023, em comparação a US$ 1,607 bilhão no ano anterior. Entre os principais destinos das exportações em 2023, a China segue na liderança, com 282,9 mil toneladas, 4,5% acima do registrado em 2022.


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Na sequência vêm Filipinas e Hong Kong, com a aquisição de 78 mil toneladas neste ano — aumento de 26,4% e de 17,7%, respectivamente. O Chile vem logo depois, com 56,6 mil toneladas, uma alta de 73,7%.

"A China continua sendo o principal mercado para os exportadores brasileiros, porém temos visto neste ano a presença cada vez maior de novos mercados com volumes relevantes e também de alto valor agregado. Em breve, por exemplo, já se esperam os primeiros embarques para o recém-aberto mercado da República Dominicana", destacou o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.

No ranking dos estados que mais exportam, Santa Catarina continua na liderança, com 62,7 mil toneladas comercializadas em agosto — alta de 1% na comparação anual. Em seguida vêm o Rio Grande do Sul, com 22,9 mil toneladas — queda de 19,8% no ano — e o Paraná, com 15,5 mil toneladas — alta anual de 0,5%.

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