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Facilidade e pouca burocracia abrem caminhos para fintechs no Brasil

Fintechs ficaram conhecidas pela maior praticidade e rapidez na realização de serviços financeiros. Estima-se que existam mais de 500 empresas no Brasil 

Economia|Raphael Fernandes*, do R7

Em busca de maior praticidade, bancos digitais crescem no mercado
Em busca de maior praticidade, bancos digitais crescem no mercado

As fintechs são conhecidas como bancos virtuais, nas quais os clientes podem realizar atividades finaceiras pela internet. As empresas ficaram conhecidas por conta da praticidade e menor burocracia na aprovação de serviços (empréstimos, cartão de crédito e abertura de conta) em comparação com as instituições financeiras tradicionais.

Dados revelados pela SimilarWeb mostram o visível de crescimento das fintechs. Os sites dos bancos digitais já registram mais de 12,5 milhões de visitas por mês e se espera que esse número aumente ainda neste ano. Atualmente, acredita-se que existam mais de 500 empresas atuando no Brasil.

De acordo com Thiago Alvarez, CEO e fundador do Guiabolso, o termo fintech engloba todas as empresas que usam a tecnologia para tratar de finanças. “Termo fintech engloba tudo que é finança e usa tecnologia, desde empresas que competem com bancos, instituições financeiras e parceiras de bancos. É um termo muito amplo para englobar todas as empresas que estão usando tecnologia para tratar de finanças”, disse Alvarez.

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Assim como os dados da SimilarWeb evidenciam, Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic no Brasil, vê com bons olhos o futuro para as empresas. O empresário revela que o Banco Central está atento ao desenvolvimento das fintechs. “A expectativa é que o mercado cresça ainda mais, com entrada de novos jogadores, e amadureça, contando com a ajuda do Banco Central, que está atento e procurando entender melhor as novas tecnologias e modelos de negócios que estão disponíveis para ajudar os consumidores. Enquanto a tecnologia estiver resolvendo as dores do cliente com foco em uma boa experiência do usuário e com excelência no atendimento ao cliente, haverá espaço para crescimento”, afirmou Cardozo.

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Sobre a competição no mercado, o empresário ressaltou que existe espaço para todos. “A concorrência é grande, mas na verdade existe espaço para todo mundo. Enquanto o foco estiver em gerar um serviço melhor para o consumidor final, ganha quem entregar o melhor serviço e atender melhor as expectativas dos clientes”, comentou o diretor-executivo.


Rogério acredita que o principal chamativo para as pessoas estarem cada vez mais migrando para os bancos digitais é a menor burocratização nos processos. “Muitas vezes os bancos possuem algumas burocracias que podem ser evitadas através das fintechs. O cliente está em busca de melhores experiências, agilidade e flexibilidade.”

“Os prós são exatamente esses. O cliente passa a ter mais opção do que só as instituições financeiras tradicionais. Contam com um tratamento melhor, com produtos diferentes, menos burocratização, rapidez e praticidade”, afirmou.


Por outro lado, Cardozo disse que é necessário ter cuidado com os fraudadores. “O principal cuidado deve ser com relação a fraudadores. Eles geralmente solicitam pagamentos antecipado de alguma quantia para liberar o crédito. Nunca pague nenhum boleto ou transfira qualquer valor antes de ter seu empréstimo. Isso é fraude”, disse. Ele ainda aconselhou as pessoas a realizarem uma pesquisa sobre a empresa e que busquem “recomendações para se certificar que a empresa é séria para não cair em possíveis golpes”.

Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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