A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou que o manifesto "A Praça é dos Três Poderes" pedia "serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República" e que não participou da elaboração de texto com ataques ao governo ou críticas à atual política econômica.Leia também: Guedes: Febraban teria sugerido críticas ao governo em manifesto Segundo nota divulgada nesta segunda-feira pela instituição, o documento, "articulado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada". A publicação do texto, que ja havia reunido mais de 200 assinaturas, estava prevista para a terça-feira (31). Após a medida provocar reação, com representantes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, cogitando deixar a Febraban, a divulgação oficial do documento foi adiada pela Fiesp. A apresentação deve ficar para depois do feriado de 7 de Setembro, quando serão promovidos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. A Febraban disse que não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. "O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade." A instituição infourmou ainda que submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. "Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A Febraban não comenta sobre posições atribuídas a seus associados", conclui texto da nota.Veja a íntegra da nota da Febraban:O manifesto "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.A FEBRABAN submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.