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FMI eleva previsão de crescimento da economia brasileira para 2022

Organismo internacional projeta alta de 2,8% das riquezas do país neste ano, 1,1 ponto percentual acima da estimativa feita em julho

Economia|Do R7

FMI prevê crescimento de 3,5% da América Latina em 2022
FMI prevê crescimento de 3,5% da América Latina em 2022

Nesta terça-feira (11), o FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. Agora, o organismo internacional projeta que as riquezas do país vão se expandir em 2,8% em 2022, o que representa 1,1 ponto percentual acima da estimativa feita em julho.

O fundo também revisou a avaliação do crescimento econômico para a América Latina e o Caribe para 2022 e reduziu sua projeção de expansão para 2023, devido a mudanças nos preços das commodities e nas condições de financiamento externo.

A nova estimativa prevê crescimento de 3,5% na região neste ano, ante alta de 3% calculada em julho, enquanto sua perspectiva para o aumento da produção global em 2022 ficou inalterada, em 3,2%.

Na contramão do Brasil, o México deve crescer 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto, com ritmo de 2,1%.


Para o próximo ano, a projeção do FMI para a expansão da produção na América Latina e no Caribe foi reduzida em 0,3 ponto percentual, para 1,7%. Globalmente, o número caiu 0,2 ponto percentual, para 2,7%.

A melhora na previsão regional deste ano se baseia na "atividade mais forte do que o esperado no primeiro semestre de 2022, com preços favoráveis de commodities, condições de financiamento externo ainda positivas e normalização das atividades em setores intensivos em contato", disse o Fundo em seu relatório semestral Perspectiva Econômica Global.


"No entanto, espera-se que o crescimento na região desacelere no fim de 2022 e em 2023; à medida que o crescimento dos países parceiros diminui, as condições financeiras apertam e os preços das commodities arrefecem."

Na semana passada, projeções do Banco Mundial mostraram que a produção econômica regional da América Latina e do Caribe deve crescer 3% neste ano e desacelerar para 1,6% em 2023, uma taxa de expansão descrita como insuficiente para reduzir significativamente a pobreza.


A inflação continua a ser uma preocupação nos mercados desenvolvidos e emergentes, de acordo com as perspectivas do FMI. Para eles, o Fundo prevê que a inflação aumente para 9,9% em 2022, de 5,9% em 2021, antes de cair para 8,1% no próximo ano.

O Fundo vê os preços ao consumidor encerrando o ano com alta de 14,6% na América Latina e no Caribe, e espera que essa taxa diminua para 9,5% no próximo ano. A revisão para 2023 da previsão de inflação para a América Latina e o Caribe, com alta de 2,2 pontos percentuais ante a estimativa anterior, foi a maior de qualquer região.

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