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Franquias a partir de R$ 5.000 atraem classe C para o mundo empreendedor

Microfranquias respondem por 5,11% do setor e faturou R$ 5,9 bilhões em 2013

Economia|Da Agência Brasil

Investimentos inicial nas franquias vão de R$ 5.000 a R$ 8 milhões
Investimentos inicial nas franquias vão de R$ 5.000 a R$ 8 milhões Investimentos inicial nas franquias vão de R$ 5.000 a R$ 8 milhões

O empreendedorismo por meio de microfranquias é uma realidade que vem se consolidando ano a ano no Brasil, disse o presidente da ABF Rio (Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro), Beto Filho, em entrevista à Agência Brasil. Os investimentos, que variam entre R$ 5.000 a R$ 8 milhões, têm atraído um novo tipo de empreendedor: a classe C.

De acordo com o presidente, a expansão do setor pode ser atribuída ao fato do grande consumidor brasileiro pertencer atualmente à classe C, que responde por cerca de 57% da população consumidora e é também compradora de franquias.

Beto Filho explica que o comportamento da classe C não está só no consumo, mas também no empreendedorismo, porque, com o apoio dos bancos oficiais e das agências de fomento dos estados, além dos bancos privados, há sustentação financeira para a categoria também virar empreendedora, empresária.

São 2,7 mil marcas franqueadoras em vários segmentos de negócios, que incluem, entre outras, as áreas de serviços, alimentação, higiene, limpeza.

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A microfranquia responde por 5,11% da receita total do setor e alcançou faturamento de R$ 5,9 bilhões em 2013. Atualmente, são 384 marcas em operação e 17.197 pontos de venda. O aumento registrado no ano passado pelas microfranquias, em comparação ao ano anterior, foi 29% em termos de unidades e 31% em faturamento.

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Cultivo de flores naturais movimenta cerca de R$ 30 milhões por ano no Brasil. Confira no vídeo abaixo:

A microfranquia é mais barata, exige investimento até R$ 80 mil. Beto Filho informou que o setor que atrai mais os pequenos franqueadores da classe C no Brasil é alimentação. Um exemplo de microfranquia é a Doutor Lubrifica, que participa pela primeira vez da feira Expo Franchising ABF Rio 2014, que será aberta hoje (25) no Riocentro, na capital fluminense. No mercado brasileiro há apenas seis meses, a Doutor Lubrifica atua no serviço delivery (entrega) de troca de óleo e filtros de carros, motos e caminhões.

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Com 23 unidades comercializadas, sendo uma delas no município fluminense de Campo dos Goytacazes, os sócios e fundadores da marca, Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida, querem ampliar a microfranquia no estado, onde pretendem abrir mais 20 unidades até o fim deste ano. A ideia, segundo eles, é oferecer cada vez mais comodidade ao consumidor. O investimento no modelo é a partir de R$ 37 mil.

Independentemente da questão de crise econômica que vem assustando o mercado, o setor de franquias funciona de forma autônoma, sustentou Beto Filho.

— Tanto é que estamos com uma expectativa de crescimento para este ano entre 7% e 8%. A gente tem uma perspectiva positiva pelo ano peculiar de Copa do Mundo, eleições, entre outros fatores.

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Outro termômetro que mostra o vigor diferenciado do setor de franquias é a Expo Franchising ABF Rio, que se estenderá até o dia 27. A feira recebeu três vezes mais inscritos do que no ano passado, no mesmo período. Segundo Beto Filho, isso sinaliza que o mercado está propenso a abrir negócios. A expectativa é gerar negócios durante a feira da ordem de R$ 190 milhões, recebendo 27 mil visitantes. Ele observou que a própria crise contribui para esse movimento, ao levar as pessoas a investir seu dinheiro no mercado produtivo, visando a obter resultados.

— O setor de franchising tem característica própria. Ele é o último a entrar em crise e o primeiro a sair.

A perspectiva para o setor de franquias é diferente da expectativa do mercado em geral.

Considerando os dois primeiros trimestres do ano, o crescimento do setor atinge 7%. O faturamento total do franchising atingiu R$ 115 bilhões, no ano passado. Com a perspectiva de crescimento, esse número será ampliado em cerca de R$ 9 bilhões ou R$ 10 bilhões, disse Beto Filho.

O setor responde pela geração e manutenção de 1,1 milhão de empregos diretos em todo o país. Em termos de empregos indiretos, são 5 milhões de pessoas, acrescentou. Hoje, já são 150 mil pontos de venda em todo o Brasil, entre serviços e varejo.

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