Galípolo afirma que caso do Banco Master reforça a necessidade de regulamentação contínua
Presidente do órgão também defendeu a parceria com outros entes como o Ministério Público e a Polícia Federal
Economia|Do R7
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (25) que o caso recente envolvendo o Banco Master reforça a necessidade do aprimoramento e modernização do perímetro de supervisão do sistema financeiro. Tal tecnologia consiste em um conjunto de instituições e operações que o BC acompanha para garantir a segurança das transações.
Ainda em sua fala, Galípolo destacou a importância das operações em conjunto a outros órgãos públicos, como o Ministério Público Federal e a Polícia Federal no processo de fiscalização. Ele também pontuou a necessidade de um processo ininterrupto, uma vez que a regulamentação é uma ação contínua de acompanhamento das vulnerabilidades no setor financeiro.

O economista Miguel Daoud explica que, apesar de um sistema robusto de regulamentação, o BC também conta com a lisura dos processos exercidos pelas instituições financeiras — o que não ocorreu no caso do Master ao fraudar investimentos. Ele destaca que, mesmo em cenários mais nebulosos, o órgão máximo da economia brasileira conseguiu identificar as irregularidades no BRB (Banco Regional de Brasília) e no Master, o que gerou a liquidação deste segundo.
Com a criação de mais instituições financeiras atualmente, o economista concorda com Galípolo no aspecto de que o BC precisa buscar meios de tornar mais rigorosos os processos de regulamentação desses entes. Ele ainda ressalta que, do lado da população, é essencial uma conscientização, com a desconfiança em propostas de altos lucros e que os clientes busquem investimentos de até R$ 250 mil — valor garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
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“Ninguém liga para você oferecendo alguma coisa que você vai ganhar, ninguém te procura para fazer determinados negócios que serão bons para você. Então, nesse sentido, nós temos que ter a conscientização da população para tentar evitar que esses golpistas, esses especuladores, acabem fazendo o que estão fazendo. E no Brasil a gente sabe, hoje você acena com uma possibilidade de ganho, as pessoas acabam entrando na conversa e acaba caindo nesses golpes”, conclui Daoud em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (25).
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