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Gasolina, diesel e gás ficam mais caros a partir de hoje nas refinarias

Com reajuste de 18%, o preço médio do litro da gasolina nos postos pode passar de R$ 7 pela primeira vez na história 

Economia|Do R7

Movimentação em posto de combustível de Curitiba (PR), após anúncio do aumento
Movimentação em posto de combustível de Curitiba (PR), após anúncio do aumento Movimentação em posto de combustível de Curitiba (PR), após anúncio do aumento

O segundo aumento deste ano no preço da gasolina e do diesel começa a vigorar nesta sexta-feira (11), nas refinarias. De acordo com a Petrobras, o litro da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 e o do diesel, de R$ 3,61 para R$ 4,51. 

O reajuste de 18% e 25%, respectivamente, leva em conta a prática de preços competitivos adotada há seis anos pela estatal, e deve resultar em uma elevação de, em média, R$ 0,44 no preço do litro da gasolina e de R$ 0,81 no preço do diesel cobrado dos motoristas nos postos.

O aumento nas bombas não é imediato, costuma demorar um pouco, mas nesta quinta-feira (10) os postos de várias cidades já registravam filas de motoristas que queriam evitar o reajuste. 

Como a gasolina da Petrobras representa 73% da mistura que é vendida nos postos de combustíveis, com o restante de etanol anidro, o aumento de R$ 0,44 por litro vai elevar o preço médio nacional para R$ 7 pela primeira vez na história. Já o valor médio do diesel deve ficar em torno de R$ 6,40 por litro, caso as outras composições não tenham aumento.

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Gás de cozinha

O gás de cozinha, o GLP (gás liquefeito de petróleo), terá seu primeiro reajuste após 152 dias. O preço médio de venda, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16,1%.

O preço médio final do botijão de 13 quilos tem se mantido estável em R$ 102, pelas últimas semanas. Com o reajuste da Petrobras, poderá passar para cerca de R$ 110.

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Depois da escalada de preços dos combustíveis com a crise da pandemia de coronavírus, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia trouxe impactos diretos ao setor de petróleo. O barril de petróleo no mercado global chegou a US$ 139,13 na última segunda-feira (7).

O governo brasileiro e o Congresso Nacional buscam uma solução para evitar que a grande volatilidade externa do petróleo contamine os preços internos. O Senado aprovou nesta quinta-feira (10) o projeto de lei que altera a forma de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações que envolvem combustíveis, o que deve baixar o valor de venda dos produtos derivados de petróleo.

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Segundo o texto, a alíquota do ICMS na comercialização de gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha, derivado de gás natural e querosene de aviação será cobrada sobre o valor fixo por litro, e não pelo preço do produto.

Gasolina aumenta 45% em dois anos

Desde o início da crise provocada pela pandemia, o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis já variou 45%. O valor médio cobrado por litro era de R$ 4,550 em fevereiro de 2020. Já no mesmo mês deste ano o preço chegou a R$ 6,600, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O maior valor médio já registrado havia sido em novembro de 2021, com R$ 6,744 o litro. Em dezembro, a Petrobras anunciou queda nos preços cobrados das refinarias. Com isso, o litro da gasolina nos postos passou para R$ 6,670, em dezembro, uma queda de 1,09%. Mas os preços voltaram a subir após o último aumento da Petrobras, em 12 de janeiro de 2022.

Os combustíveis foram, junto com alimentos e energia elétrica, responsáveis pela variação de 10,06% da inflação oficial de preços em 2021.

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