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Gasolina sobe quase 10% nos postos neste mês, aponta ValeCard

Preço do combustível acumula alta de cerca de 54% no acumulado do ano e custa, em média, R$ 5,655 por litro

Economia|Do R7

Preço médio da gasolina no Brasil é R$ 5,655 por litro
Preço médio da gasolina no Brasil é R$ 5,655 por litro

O preço médio da gasolina nos postos do Brasil subiu 9,56% na primeira quinzena de março ante fevereiro, para R$ 5,655 por litro, com impulso do avanço do valor do combustível no exterior, apontou levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

O cenário de preços em alta nos postos vem com o impulso de reajustes realizados pela Petrobras nas refinarias do país, que têm como referência preços internacionais do petróleo, além do câmbio. No acumulado do ano até agora, a gasolina da Petrobras subiu cerca de 54%.

O levantamento da ValeCard, realizado por meio do registro das transações realizadas com o cartão de abastecimento da empresa em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, apontou que no Acre e no Rio de Janeiro os preços médios já ultrapassaram a marca de R$ 6 por litro.

No Estado Fluminense, a média da gasolina chegou a R$ 6,012 por litro, enquanto no Acre foi a 6,164 reais por litro, com ambos liderando o ranking dos preços estaduais, segundo a ValeCard.


Os Estados com os valores médios mais baixos foram Santa Catarina (R$ 5,223 por litro) e São Paulo (R$ 5,239 por litro).

A ValeCard apontou ainda que o preço médio do etanol no país na primeira quinzena de março foi de R$ 4,071. Com isso, apenas em Mato Grosso ainda foi vantajoso abastecer os veículos com o biocombustível em substituição à gasolina, segundo cálculos da empresa.


Na sexta-feira, levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostrou alta de em média 3,8% nos preços da gasolina nos postos na semana passada, a 12ª semana consecutiva de elevação.

Já o diesel ficou estável nas bombas, interrompendo seis semanas de aumento depois do anúncio pelo governo, no início do mês, da redução para zero durante dois meses das alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização e importação do combustível.

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