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'Acho muito difícil o Lula não se reeleger em 2026', avalia Kassab

Presidente do PSD defendeu, para plateia do mercado financeiro, fim das coligações majoritárias para limitar o número de partidos

Economia|Do R7

Gilberto Kassab defende atuação do Centrão no país
Gilberto Kassab defende atuação do Centrão no país Gilberto Kassab defende atuação do Centrão no país

O presidente do PSD (Partido Social Democrático) e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou nesta segunda-feira (11) ser muito improvável uma derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma candidatura para a reeleição em 2026.

"Eu acho muito difícil o Lula perder a reeleição. Vai ter que errar muito", analisou o ex-prefeito de São Paulo (SP), durante evento promovido pela corretora XP Investimentos. "Passado um ano de mandato do presidente, hoje existem embates e divergências, mas há diálogo e as coisas têm avançado na velocidade em que desejamos", destacou.

Kassab avalia que o ambiente político "está mais calmo" do que o apresentado nos últimos anos. "Tem mais diálogo e mais harmonia, o que é muito positivo", destaca ao recordar que o ano passado foi marcado por "tensão e embates". 

Ao analisar a condução da política econômica, o presidente do PSD defendeu o posicionamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e criticou a postura do presidente. "Ele [Lula] volta um pouco ao seu discurso de campanha, que criticava a questão do teto de gastos, diferentemente do ministro Haddad, que, na minha visão, tem a postura correta, de austeridade", disse.

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"Se prevalecer a postura do presidente, existe muita insegurança quanto ao futuro, porque a economia, diante daquilo que foi aprovado, precisa cortar despesas e gerar receitas", completa Kassab.

No discurso, Kassab analisou os cenários para a eleição municipal de 2024 e projetou dificuldade numa possível derrota de Guilherme Boulos (PSOL) contra um candidato alinhado à direta em um eventual segundo turno.

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Reforma política

Kassab também defendeu a necessidade de aprovação de uma reforma política para limitar o número de partidos no Brasil. Para isso, ele julga necessária a proibição das coligações majoritárias.

"Falta proibir as coligações majoritárias, que não são ilegais, mas, no fundo, representam uma transação", afirmou ao recordar que já participou de negociações semelhantes, apesar das críticas.

"[Com o fim das coligações], nós vamos ter partidos com identidade, que vão ter tempo para se apresentar. Isso vai nos restringir a quatro ou cinco partidos, porque não existem 40 ideologias" ressaltou.

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