Economia Governo lança pacote de estímulo para reduzir custos do setor aéreo

Governo lança pacote de estímulo para reduzir custos do setor aéreo

Primeira fase do programa Voo Simples traz 52 propostas para simplificar, desburocratizar e atrair investimentos para o segmento

  • Economia | Do R7

Anac listou 200 iniciativas para desburocratizar setor

Anac listou 200 iniciativas para desburocratizar setor

Lucas Lacaz/Folhapress – 1.12.2013

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (7) o lançamento do Programa Voo Simples com a intenção de reduzir os custos do setor aéreo. A medida composta por 52 iniciativas visa simplificar, desburocratizar e atrair investimentos para o segmento.

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, classificou o anuncio como “histórico” e disse que o programa é o cumprimento de tronar a vida do brasileiro mais simples e barata. “No País de Santos Dumont, nós voamos pouco porque a gente perdeu o gosto de voar. A prática se tornou burocrática e custosa”, lamentou.

“Nós temos que acabar com esse sofrimento e temos um presidente que consegue se colocar no lugar das pessoas”, afirmou o ministro ao se colocar como um dos agentes para cumprir a desburocratização da economia.

Para Freitas, o Voo Simples não vai beneficiar apenas a aviação comercial, mas também a área agrícola e "resgatar" a aviação experimental "para fazer o Brasil decolar". 

"É um programa que está começando e vamos fazer mudanças, assim como vai acontecer em todos os setores", garantiu ao citar o exemplo da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que, segundo ele, é odiada pelos caminhoneiros.

O diretor-presidente da Ana (Agência Nacional de Aviação Civil), Juliano Alcântara Noman, disse ter conversado com diversos representantes do setor para chegar em mais de 200 iniciativas para o segmento, das quais 52 fazem parte da etapa inicial do programa.

"É um programa que vem para tirar da frente a burocracia e colocar no lugar o que realmente importa", afirmou Noman. "Não faz sentido uma pequena empresa ter que cumprir as mesmas normas das gigantes do setor", completou ele, que agradeceu o olhar de Bolsonaro para o segmento aéreo.

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