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Governo prorroga período para redução de jornadas e salários

Determinação eleva para até 240 dias o prazo original previsto para celebração dos acordos trabalhistas em meio à pandemia

Economia|Do R7, com Reuters

Decisão busca manter sobrevivência das empresas
Decisão busca manter sobrevivência das empresas

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta terça-feira (13) o decreto que prorroga o período em que as empresas poderão suspender contratos de trabalho e reduzir salário e jornadas para fazer frente ao impacto econômico gerado pela pandemia do novo coronavírus.

O decreto prorroga em mais 60 dias o período em que as empresas poderão reduzir o salário e a jornada de trabalho de seus funcionários, elevando para até 240 dias o prazo original previsto para celebração de acordos.

Até então, o BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda)já garantiu a manutenção de 18.621.570 empregos em acordos firmados entre 9.755.440 trabalhadores e 1.454.302 empregadores.

Leia mais: Funcionário com contrato suspenso deve ter férias adiadas


"Diante do cenário atual de crise social e econômica, e com a permanência de medidas restritivas de isolamento social, faz-se necessária a prorrogação, mais uma vez, do prazo máximo de validade dos acordos. disse a Secretaria-Geral da Presidência da República em nota.

De acordo com o texto, a ação vai "permitir que empresas que estão em situação de vulnerabilidade possam continuar sobrevivendo a este período e, desta forma, preservar postos de trabalho e projetar uma melhor recuperação econômica". 

O decreto também prorrogou o prazo para o recebimento do auxílio emergencial, que o governo renovou os pagamentos em R$ 300 até o final do ano. A tendência é de que os beneficiários do programa sejam atendidos pelo Renda Cidadã, estudado para substituir o Bolsa Família.

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