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Governo quer reduzir IPI em 35% e cortar tarifas de importação, afirma Paulo Guedes

Equipe do ministro da Economia avalia que a medida estimula o setor e pode ser adotada em meio à alta da arrecadação

Economia|

'Temos que aliviar os mais frágeis', afirma Guedes
'Temos que aliviar os mais frágeis', afirma Guedes 'Temos que aliviar os mais frágeis', afirma Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (18) que o governo avalia ampliar o corte de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para 35%, semanas após anunciar uma redução de até 25% nas alíquotas do tributo. Ele revelou que implementar tarifas mais baixas de importação também está no plano.

Em seminário em Fortaleza sobre a economia brasileira, Guedes disse que o governo iniciou discussões sobre o tema e que “a ideia é reduzir 35% já”. Em seguida, ele reforçou que teve conversa com o presidente Jair Bolsonaro, fez contas e acredita ser possível que o corte do IPI chegue a 30% ou 35%.

Decreto publicado no fim de fevereiro reduziu as alíquotas de IPI em até 25% para todos os produtos, com exceção de tabaco. A equipe econômica argumenta que a medida estimula o setor e pode ser adotada em meio à alta da arrecadação.

Ao comentar as medidas de enfrentamento dos efeitos decorrentes da guerra na Ucrânia, o ministro disse que o governo já está adotando ações para mitigar esses impactos e que vai baixar tarifas de importação.

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Segundo ele, a redução das alíquotas que incidem sobre produtos vindos do exterior é necessária por conta do impacto da guerra na Ucrânia sobre commodities, especialmente grãos. O ministro ressaltou que, em caso de agravamento da crise, outras ações podem ser adotadas.

"Temos que aliviar os mais frágeis. Se, por exemplo, o pão triplicou de preço, vai subir, aí temos que reforçar um programa social qualquer", disse.

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Em relação à condução orçamentária, o ministro afirmou que o país precisa se livrar de regras que permitem às pessoas que peçam reajustes para repor perdas inflacionárias. "Quando há inflação, as pessoas perdem. Teve uma guerra, vai pedir reposição de quê?", disse.

Prosperidade

No seminário, Guedes disse que o atual governo deixou o Brasil no caminho da prosperidade, com o setor privado comandando a economia.

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Depois de afirmar que o país não pode ser prisioneiro da capacidade de investimento de duas ou três estatais, o ministro ponderou que o investimento do setor público também será restaurado com a criação de um fundo de reconstrução nacional.

Depois de criticar o dirigismo econômico em gestões anteriores e mencionar casos de corrupção que ocorreram no passado, Guedes também fez comentários sobre eventual troca de comando no governo.

"Estamos fazendo coisas incríveis e ninguém fala, tudo bem; cada povo vai escolher o que quiser e depois vai ter o resultado na economia e nas condições sociais", disse.

Ele ressaltou que, "se o outro lado" vencer as eleições, provavelmente será feita uma reforma do Imposto de Renda, com tributação de 30% sobre dividendos ou taxação progressiva e mais forte.

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