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Guedes diz que 'não há dinheiro' para manter auxílio em R$ 600

Ministro da Economia disse que criação de imposto de base ampla pode “acabar” com o IPI e reduzir preço dos itens da linha branca

Economia|Do R7

"Auxílio tem camada de 2 ou 3 meses de proteção"
"Auxílio tem camada de 2 ou 3 meses de proteção"

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (5), durante a participação no JR Entrevista, que o governo estuda manter o pagamento do auxílio emergencial até o fim do ano. Ele, no entanto, admite que "não tem dinheiro" para que as parcelas adicionais sejam de R$ 600.

“O auxílio emergencial tem uma camada de dois ou três meses de proteção, que estão equacionados. Agora nós temos esse tempo para planejar daqui até o fim do ano”, explicou Guedes.

Nas últimas semanadas, o presidente Jair Bolsonaro tem comentado que cada uma das parcelas do auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões aos cofres públicos. "Queremos atender o povo, mas com muita responsabilidade", disse o presidente em uma das oportunidades.

Reforma tributária


Guedes também comentou a tramitação da reforma tributária e defendeu a criação de um imposto de base ampla e a taxação da economia digital. “Com o imposto de base ampla a gente pode desonerar o salário mínimo”, disse ele.

Na avaliação do ministro, as mudanças também podem “acabar” com o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) dos itens da linha branca. “[Os preços de] fogão, geladeira e máquina de lavar podem desabar. Pode cair 10%, 5%, 20%. Tem tanta coisa boa que pode ser feita”, explicou Guedes.

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