Guedes diz que privatizações de FHC beiraram a 'irresponsabilidade'
Ministro da Economia usou evento nesta manhã para atacar críticos a sua gestão: 'Quanto menos conhecem, mais criticam'
Economia|Do R7
O ministro da Economia, Paulo Guedes, usou sua participação em um evento virtual na manhã desta segunda-feira (27) para atacar os críticos a sua gestão. "Quanto menos conhece, mais critica e não reconhece o que está sendo feito", disse.
De acordo com o ministro, que foi ouvido no , 4º Encontro O Brasil Quer Mais, do ICC Brazil, os economistas que têm boa formação geral entendem o que está sendo feito atualmente. "Quem diz que estamos sem rumo é exatamente os que não sabem para onde ir."
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"O plano durante dez anos é controlar as despesas públicas, diz o ministro. 'Não precisa cortar gastos, mas não deixar que elas subam como subiam antes", explicou o ministro.
Outra estratégia é privatizar empresas públicas, tirando da União gastos que oneram os cofres. "Falhamos? Não andamos no ritmo que gostaríamos. mas privatiamos R$ 240 bihões em 2 anos e meio. Foram subsidiárias, não foram grandes empresas, as grandes vêm agora: Correios, Eletrobras." Logo depois ele ainda citou Petrobras e Banco do Brasil.
Ao citar os críticos ele lembrou que a gestão de FHC (Fernando Henrique Cardoso) no governo federal foi responsável por algumas privatizações, mas houve erros e acusações de corrupção.
"Eles privatizaram um pouco e pararam. Mas as privatições deles foram no limite da irresponsabilidade. Ouvimos muito sobre privataria, piratas privados. Hoje tem muita gente criticando, mas era gente que também foi criticada."
Guedes afirmou ainda que a retomada da economia em V foi comprovada mesmo em meio à pandemia de Covid-19 e as despesas públicas já foram bastante reduzidas. "O governo gastava 19% do PIB e no ano que vem vai ser 17,5%, vai ser o primeiro governo que ao sair vai gastar menos do que quando entrou."
Segundo ele, o Ministério da Economia cortou de R$ 15 bilhões para R$ 10 bilhões seus gastos anuais.
Guedes comentou em sua fala final no evento que, por ele, empresas pagariam menos imposto, no máximo 20%, mas defendeu a tributação a grandes fortunas. "Antes de comprar a lancha, paga 15%", sugeriu.