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Haddad defende fim da escala 6x1 e vê mais tempo de trabalho ao longo da vida

PEC em discussão no Congresso prevê redução da jornada semanal, enquanto ministro destaca tendência da longevidade

Economia|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Fernando Haddad defende o fim da escala 6x1 e propõe trabalho por mais tempo ao longo da vida.
  • A proposta em discussão prevê redução da carga horária semanal de 44 para 36 horas.
  • Haddad sugere um equilíbrio entre dias de trabalho e qualidade de vida.
  • Ministro também destaca necessidade de uma relação de trabalho menos desgastante e mudanças no Imposto de Renda.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad aponta que avanços na medicina e na qualidade de vida exigem adaptação das regras de trabalho no Brasil Lula Marques/Agência Brasil - 24.09.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou apoio ao fim da escala 6x1, mas argumentou haver uma tendência de que os brasileiros trabalhem por mais tempo ao longo da vida.

“Nós vamos viver mais. E nós precisamos viver melhor”, disse, ressaltando que os avanços na medicina, na tecnologia e na qualidade de vida tendem a ampliar a expectativa de longevidade.


A Proposta de Emenda à Constituição em análise no Congresso prevê mudanças significativas. Entre os pontos centrais estão a extinção da escala de seis dias de trabalho por um de descanso e a redução da carga horária máxima, que passaria de 44 para 36 horas semanais, com limite de 8 horas por dia.

Para Haddad, será preciso buscar um modelo equilibrado. “Tudo me leva a crer que um equilíbrio entre essas coisas vai exigir que a gente trabalhe mais tempo ao longo da vida, mas menos dias por semana, para usufruir melhor da vida”, afirmou.


O ministro também destacou a importância de tornar a relação com o trabalho menos desgastante. “O trabalho não pode consumir as pessoas como consome hoje”, disse, lembrando que apresentou um Projeto de Lei no Congresso para ampliar a progressividade do Imposto de Renda.

“Até R$ 5 mil não paga Imposto de Renda, os 140 mil mais ricos que não pagam nada, vão passar a pagar 10%. Para algumas pessoas, isso vai significar um 14º salário.”


Na entrevista ao podcast 3 Irmãos, Haddad ainda avaliou a situação das contas públicas. Segundo ele, o país enfrenta um déficit fiscal crônico desde 2014, e não basta flexibilizar regras de gastos para resolver o problema. “Tudo depende da circunstância em que você está lidando”, afirmou.

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