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Haddad diz não ver motivo para preocupação em relação a cumprimento de metas fiscais

Ministro da Fazenda defende resultado econômico como prioridade e nega alterações no alvo de superávit para 2026

Economia|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Haddad não vê motivos para preocupação em relação ao cumprimento das metas fiscais do governo.
  • Ele enfatiza que a prioridade deve ser o resultado econômico da política fiscal, não apenas a meta em si.
  • O ministro afirma que o objetivo do superávit primário de 0,25% do PIB para 2026 permanece inalterado.
  • Haddad destaca a importância do crescimento do PIB para melhorar o ambiente econômico e contabiliza novos compromissos no Orçamento.

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Haddad: 'Não acredito que o Brasil consiga estruturar as contas públicas sem olhar também para a questão do crescimento' Diogo Zacarias/MF - 17.09.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (29) não haver motivo para preocupação em relação ao cumprimento das metas fiscais do governo.

Segundo ele, mais relevante do que o cumprimento da meta em si é direcionar esforços para o “resultado econômico” da política fiscal.


Haddad negou qualquer tentativa de alterar o objetivo do resultado primário no próximo ano e afirmou que todos os ministérios da área econômica estão “alinhados” com o compromisso. As declarações ocorreram durante evento do Itaú BBA, em São Paulo.

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Para 2026, o alvo estabelecido é um superávit primário de 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto).


Ao tratar da necessidade de equilíbrio fiscal, o ministro destacou que o próprio crescimento do PIB contribui para a melhora do ambiente econômico.

“Eu disse e repito: não acredito que o Brasil consiga estruturar as contas públicas sem olhar também para a questão do crescimento. Isso se confunde com leniência diante da inflação”, afirmou.


Emendas e precatórios

Ele ainda lembrou que novos compromissos ganharam “peso” no Orçamento, como as emendas parlamentares e os precatórios.

“Até pouco tempo atrás, as emendas eram coisa de R$ 5 bilhões. Hoje estão em R$ 53 bilhões. Alguém lembrou que precisava de uma fonte de financiamento para honrar essas emendas?”, questionou.


Apesar dessas pressões, Haddad ressaltou que, na média da última década, o gasto público representava 19,5% do PIB, índice que atualmente se encontra abaixo de 19%, sem cortes em áreas essenciais, como a educação.

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