IBGE: 1,1 milhão de pessoas voltaram ao trabalho em agosto
Na primeira semana do mês, 5,7% da população ocupada estavam afastados de suas atividades devido ao distanciamento social
Economia|Do R7
Cerca de 1,1 milhão de pessoas que estavam afastadas do trabalho devido ao distanciamento social provocado pela pandemia de covid-19 retornaram às suas atividades na primeira semana de agosto. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (28) pelo IBGE na edição semanal da Pnad Covid19.
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Entre a quarta semana de julho e a primeira semana de agosto, caiu de 5,8 milhões para 4,7 milhões o número de trabalhadores que estavam afastados por causa da pandemia.
De acordo com o levantamento, 5,7% da população ocupada estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social na primeira semana de agosto
A quinta semana de julho não tem dados apurados por causa de uma parada técnica determinada pelo IBGE.
Também reduziu de 3 milhões para pouco mais de 2,2 milhões o grupo que estava distante do trabalho por outro motivo, seja por licença maternidade ou doença. Por outro lado, aumentou a população ocupada que não estava afastada (74,7 milhões).
“Isso significa que essa população afastada, por conta da pandemia ou por outros fatores, está retornando ao trabalho que tinha”, analisou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, acrescentando que desde o início de maio, quando a pesquisa começou, a população ocupada que não estava afastada aumentou em 10,8 milhões.
Entre essas pessoas, 8,6 milhões (ou 11,5% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 11,5%).
Atendimentos na rede de saúde
A Pnad Covid19 faz também uma estimativa do número de pessoas que procuraram atendimento médico com receio de ter a doença causada pelo novo coronavírus. Na primeira semana de agosto, 3,2 milhões de pessoas com sintomas de síndrome gripal buscaram estabelecimentos de saúde.
O IBGE estima que, de 2 a 8 de agosto, 13 milhões de pessoas (ou 6,2% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular).
Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (13,3 milhões ou 6,3% da população) e se reduziu em relação à semana de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).
Cerca de 3,2 milhões de pessoas (ou 24,3% daqueles que apresentaram algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde. Mais de 82% destes atendimentos ocorreram na rede pública de saúde.
Cerca de 974 mil pessoas procuraram atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas na semana. Destes, 136 mil (14,0%) foram internados.