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ICMS sobre gasolina e etanol é fixado em R$ 1,45 por litro e será cobrado uma única vez

Decisão que estabelece uma alíquota para todo o país foi publicada pelo Confaz na quarta (29) e entrará em vigor em 1º de julho

Economia|

Bomba de abastecimento em posto de combustível de São Paulo (SP)
Bomba de abastecimento em posto de combustível de São Paulo (SP) Bomba de abastecimento em posto de combustível de São Paulo (SP)

O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicou nesta quarta-feira (29), no DOU (Diário Oficial da União), o texto de um convênio, fechado no dia anterior, que se decidiu pela cobrança do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) uma única vez nas operações com gasolina e etanol anidro combustível, no valor de R$ 1,45 por litro.

De acordo com o documento, a cobrança será realizada dessa forma qualquer que seja a finalidade das operações, mesmo que iniciadas no exterior. A medida entrará em vigor em 1º de julho deste ano, com alíquota uniforme em todo o território nacional.

A fixação de uma alíquota única para esses combustíveis estava prevista como parte do acordo fechado entre estados, o Distrito Federal e a União, homologado no fim do ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que visava dar fim a um impasse acerca do tributo.

O Confaz já havia publicado um convênio que fixa alíquotas únicas de ICMS para o diesel, biodiesel e GLP (gás liquefeito de petróleo) no país inteiro, que começam a valer em 1º de abril.

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No ano passado, foi criada uma lei que limitou o percentual do ICMS que poderia ser cobrado pelas unidades federativas sobre produtos e serviços dos setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo, o que provocou perdas na arrecadação dos estados.

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Fernando Haddad, o atual ministro da Fazenda, anunciou um acordo feito com os governadores, no início deste mês, para compensar as perdas dos estados com a limitação da cobrança do ICMS sobre combustíveis, que chega a R$ 26,9 bilhões.

Para os economistas Andréa Angelo e Felipe Salto, da Warren Rena, o acordo que fixa o ICMS sobre a gasolina e o etanol pode provocar um aumento de 11,45% no preço da gasolina. "O impacto na inflação é relevante, podendo chegar a 0,50 ponto percentual na projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2023", afirmaram, em relatório a clientes.

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