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Inadimplência em São Paulo recua a 23,9% em fevereiro

965 mil famílias precisavam quitar dívidas em fevereiro, de acordo com pesquisa realizada pela FecomercioSP 

Economia|Do R7

Juros médios cobrados pelos bancos crescem em janeiro
Juros médios cobrados pelos bancos crescem em janeiro

O número de famílias inadimplentes que moram na cidade de São Paulo recuou a 23,9% em fevereiro, ante 25% em janeiro. Foi a terceira queda consecutiva registrada na Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Em números absolutos, eram 965 mil famílias na capital paulista que precisavam quitar dívidas em atraso em fevereiro.

Apesar da melhora na margem, o porcentual registrado em fevereiro deste ano ficou acima dos 21,8% observados no mesmo mês de 2022, o que representa um aumento de 93 mil famílias com compromissos não quitados na comparação interanual.

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Na avaliação da FecomercioSP, a inflação mais amena nos últimos meses, o pagamento do décimo terceiro salário no fim do ano e o reajuste do salário mínimo explicam o ciclo de queda nas taxas de inadimplência.

Endividamento

A pesquisa da FecomercioSP ainda apurou que o endividamento em São Paulo também recuou, de 73,1% em janeiro para 72,7% em fevereiro. Em número absolutos, são 2,93 milhões de famílias com algum tipo de dívida, mas não necessariamente em atraso. Em fevereiro de 2022, a taxa registrada foi de 73%.


Segundo a pesquisa, o principal tipo de dívida registrado no período foi com cartão de crédito (82,8% do total de endividados). A segunda modalidade mais comum foi o carnê, com 15,9%.

Para o grupo de famílias com renda inferior a dez salários mínimos, o endividamento registrado em fevereiro foi de 75,9%, enquanto a proporção de inadimplentes foi de 29,5%. Já entre as famílias que ganham acima de dez salários mínimos, o endividamento registrado foi de 63,5% e a inadimplência de 9,8%.

Em nota, a FecomercioSP destacou que os números mostram uma melhora gradativa nas condições econômicas dos lares, que conseguem, aos poucos, acertar as contas em atraso e voltar ao consumo de forma mais saudável, ainda que em um patamar longe do confortável.

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