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Inadimplência no comércio tem novo aumento em maio, aponta instituto

Taxa média de pessoas físicas com atraso de pagamentos acima de 90 dias aumenta 0,15% em relação ao mês passado

Economia|Do R7

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Comércio de lojas na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo
Comércio de lojas na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo

O índice de inadimplência no varejo das pessoas físicas teve nova alta em maio. Segundo projeções do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), o indicador deve alcançar 4,98% neste mês, o maior nível até agora em 2022 e 0,15 ponto percentual a mais em comparação à projeção para abril.

As estimativas médias para junho e julho seguem em alta e podem chegar a quase 5%. "A projeção é compatível com a deterioração do poder de compra das famílias provocada pela inflação", diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, em nota.


A inadimplência de pessoas físicas com recursos livres considera todas as operações com parcelas em atraso acima de 90 dias, com exceção das vinculadas ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ou lastreadas em recursos compulsórios ou governamentais.

Endividamento

Em abril, o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer alcançou 77,7%, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Trata-se da maior proporção de pessoas com as contas no vermelho de toda a série histórica da pesquisa, apurada desde 2010.

A Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) mostra que o indicador avançou 0,2 ponto percentual no mês. Com a evolução, o endividamento e a inadimplência figuram em um patamar 10,2 pontos percentuais maior do que o registrado em abril de 2021, quando a parcela de endividados correspondia a 67,5% da população.

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