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Inflação desacelera em novembro em todas as faixas de renda

Maior pressão nos preços foi do grupo alimentos e bebidas; classe média-alta apresenta a variação mais elevada, de 0,49%

Economia|Agência Brasil

A inflação desacelerou em novembro, segundo levantamento do Ipea
A inflação desacelerou em novembro, segundo levantamento do Ipea A inflação desacelerou em novembro, segundo levantamento do Ipea

Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta quarta-feira (14), mostra que a inflação de novembro ficou abaixo da registrada em outubro para todas as faixas de renda. Os dados mostram que as maiores pressões inflacionárias foram provocadas por três grupos de despesas: alimentos e bebidas, transportes e habitação.

O Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda é divulgado mensalmente. O levantamento considera seis categorias de remuneração: muito baixa (inferior a R$ 1.726,01), baixa (entre R$ 1.726,01 e R$ 2.589,02), média-baixa (entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04), média (entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07), média-alta (entre R$ 8.630,07 e R$ 17.260,14) e alta (maior que R$ 17.260,14).

Em novembro, as menores variações foram registradas para as famílias de renda alta (0,27%) e de renda muito baixa (0,33%). Em outubro, a inflação para as mesmas faixas havia sido de 1,14% e 0,51%, respectivamente.

Já as maiores variações foram observadas nas classes de renda média-alta (0,49%) e de renda média (0,46%). No entanto, mesmo nessas faixas, a inflação foi maior no mês de outubro, registrando, respectivamente, 0,64% e 0,61%.

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No acumulado do ano, a menor variação é de 4,87%, das famílias de renda média-baixa, e a maior, de 6,27%, foi observada nos grupos familiares de renda alta. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e usado como índice oficial da inflação no país, registra uma variação de 5,13% desde o início do ano.

Alimentos e bebidas

Em novembro, os alimentos e bebidas pressionaram a inflação para todas as seis categorias de renda. Além disso, com o reajuste dos aluguéis e das tarifas de energia elétrica, a habitação teve significativa influência na variação para as famílias de renda muito baixa.

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Para as quatro faixas de renda intermediárias, houve impacto do custo do transporte, que está associado à alta dos combustíveis. O impacto para as famílias de renda mais alta foi causado pelos preços relacionados à saúde, envolvendo, sobretudo, aumentos nas mensalidades dos planos e convênios médicos.

O levantamento também mostra que, entre os alimentos e bebidas, as altas mais relevantes foram dos tubérculos (10,1%), cereais (0,97%), frutas (2,9%), farináceos (1,1%) e panificados (0,73%). Por outro lado, houve queda nos preços dos leites e derivados (-3,3%) e das aves e ovos (-0,51%).

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