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Após alta abaixo das expectativas em outubro, mercado prevê inflação menor para 2023

Nova projeção mostra que o IPCA vai fechar o ano em 4,59%, variação dentro do intervalo da meta pela primeira vez desde 2020

Economia|Do R7

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Inflação de outubro foi guiada por alta das passagens aéreas
Inflação de outubro foi guiada por alta das passagens aéreas

Depois de a inflação oficial avançar menos do que o esperado (+0,24%) no mês de outubro, puxada pela disparada no preço das passagens aéreas, os analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir as expectativas para a inflação deste ano.

Segundo as previsões divulgadas nesta segunda-feira (13), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vai encerrar 2023 com alta de 4,59%, ante a variação de 4,63% estimada nas últimas duas semanas.


Se confirmada, a expectativa mostra que a inflação oficial ficará, pela primeira vez desde 2020, dentro do teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 1,75% para 4,75%).

No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado em setembro, o BC calcula que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 61% para 67%.


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Para este mês de novembro, a previsão é que o IPCA apresente alta de 0,3%, o que representará um leve quarto ganho de força diante do avanço dos preços de outubro. Para dezembro, as projeções são de alta do índice oficial de preços de 0,5%.

Na contramão das previsões para este ano, as expectativas para o índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2024 subiram de 3,91% para 3,92%. Já para 2025 e 2026, as projeções permanecem estáveis, em 3,5% para ambos os anos.

Com as atualizações, a aposta na cotação do dólar foi mantida em R$ 5. No entanto, entre os preços administrados, que incluem combustíveis, planos de saúde e energia elétrica, a expectativa caiu pela sexta vez seguida e passou para uma alta de 9,38%.

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