Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 6,43 bilhões em julho, 2° maior valor da série histórica
Segundo o Ministério da Fazenda, valor corresponde a 869.618 operações realizadas no período
Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
Os investimentos em títulos do Tesouro Direto somaram R$ 6,43 bilhões em julho, segundo maior valor da série histórica, iniciada em 2003, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (9). O índice fica atrás do alcançado em março de 2023, em que os investimentos chegaram a R$ 6,84. O valor corresponde a 869.618 operações realizadas no período. Segundo a pasta, os resgates somaram R$ 5,43 bilhões, sendo R$ 3,17 bilhões referentes a recompras e R$ 2,26 bilhões de vencimentos, resultando em um saldo de R$ 1,01 bilhão.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional criado para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas. Qualquer pessoa pode investir no tesouro, com aplicações a partir de R$ 30.
Veja mais
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,4% das operações de investimento no mês e o valor médio por operação foi de R$ 7.397,50. Entre o grupo mais procurado pelos investidores está o indexado à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) que totalizou, em vendas, R$ 3,02 bilhões e correspondendo a 47,0% do total.
Já os títulos indexados à taxa Selic somaram R$ 2,51 bilhões e corresponderam a 38,9% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com juros semestrais) totalizaram R$ 903,9 milhões em vendas.
Em relação à base de investidores ativos, ou seja, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, atingiu a marca de 2.660.171 pessoas, uma redução de 3.043 investidores no mês. Já o número de investidores cadastrados aumentou em 335.657, crescimento de 17,2% em relação a julho de 2023, atingindo 29.298.508 pessoas.