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IOF não se presta à finalidade de fazer política monetária, diz Galípolo na Câmara

Presidente do BC também garantiu que instituição não procurará um ‘meio do caminho’ para a determinação do nível dos juros

Economia|Do Estadão Conteúdo

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Na Câmara, Galípolo falou sobre atuação do BC em relação à economia Bruno Spada /Câmara dos Deputados - 09.07.2025

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é regulatório. A fala ocorreu durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

“Não existe nenhum exemplo de substituir a reunião com o Comitê de Política Monetária [Copom] por uma mudança no IOF. O IOF não se presta a fazer política monetária. O IOF tem uma outra demanda, que é uma demanda de caráter regulatório”, afirmou.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirma que o IOF não é destinado a política monetária.
  • Ele destaca que o Banco Central manterá o compromisso com a meta de juros e não adotará uma abordagem flexível.
  • Galípolo expressa que não há satisfação com altas taxas de juros, garantindo foco no controle da inflação.
  • A meta de inflação foi reafirmada como um objetivo legal a ser seguido, com meta estabelecida em 3%.

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Quando o governo decidiu anunciar mudanças no imposto, alguns analistas do mercado financeiro começaram a contabilizar qual seria o impacto sobre a Selic e as decisões do Copom sobre o juro. Galípolo foi, desde o início, contrário às mudanças.

Na audiência, o presidente do BC também garantiu que a autoridade monetária não procurará um meio do caminho para a determinação do nível dos juros.


“O BC não vai flexibilizar. O mandato do BC é o de cumprir a meta. O Banco Central não vai flexibilizar, não vai tergiversar. Este é o mandato do Banco Central, e o Banco Central não vai se desviar um milímetro dele”, assegurou.

Ele disse ter a convicção de que nenhum de seus antecessores ou membros da diretoria da instituição tem satisfação em ver juros altos.


“Eu tenho absoluta convicção de que nenhum presidente do Banco Central, que se sentou no lugar que me sento hoje, não tem qualquer satisfação pessoal”, apontou.

Galípolo também afirmou que a ideia que a inflação está controlada não é subjetiva.


“Há um comando legal, a meta é 3%. Quando eu digo isso, eu não digo isso para não defender a meta, eu estou defendendo a meta”, declarou.

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