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Juros do cartão de crédito e do cheque especial sobem em outubro

Taxas médias anuais das duas modalidades continuam acima de 320%

Economia|

BC aplicou em abril novas regras para derrubar taxas
BC aplicou em abril novas regras para derrubar taxas BC aplicou em abril novas regras para derrubar taxas

O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito voltou a subir no mês de outubro, informou nesta sexta-feira (24) o Banco Central, que indicou alta também na taxa média do cheque especial.

Segundo a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito divulgada hoje, a taxa média do cartão de crédito passou de 332,4% ao ano em setembro para 337,9% ao ano em outubro.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada das operações para pessoas físicas e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular — quando o cliente paga pelo menos o mínimo dentro do vencimento — caiu de 227,5% para 221,3% ao ano de setembro para outubro.

Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular — quando o cliente não faz o pagamento mínimo ou atrasou o pagamento — subiu de 399,4% para 413,8% ao ano.

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No caso do parcelado do crédito — que recai sobre as compras com juros ou o parcelamento da fatura oferecido pelas operadoras do cartão —, o juro passou de 165,3% para 167,0%.

Em abril, começou a valer a nova regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

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A intenção do governo com a nova regra é permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recue, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Crédito livre

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No caso do cheque especial, uma das modalidades do crédito livre, o levantamento mostra que a taxa média de juros subiu de 321,3% para 323,7% ao ano de setembro para outubro.

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 43,3% ao ano em setembro para 43,6% ao ano em outubro. Em outubro de 2016, essa taxa estava em 54,2% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre subiu de 59,2% para 59,5% ao ano, de setembro para outubro, enquanto para pessoa jurídica avançou de 23,2% para 23,3% ao ano.

Para o crédito pessoal, passou de 48,5% para 49,1% ao ano. Para veículos, os juros foram na direção contrária e caíram ligeiramente, de 23,0% para 22,5% ao ano, de setembro para outubro.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), subiu de 27,0% ao ano em setembro para 27,4% ao ano em outubro. Em outubro de 2016, estava em 33,4%.

Inadimplência

De acordo com o BC, a taxa de inadimplência no crédito livre seguiu estável em 5,4% em outubro. No mesmo mês de 2016, a taxa estava em 5,9%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência não oscilou e seguiu em 5,6% em outubro. Para as empresas, a taxa permaneceu estacionada em 5,2%. Nos dois casos, o indicador não oscilou em relação a setembro.

Entre as várias linhas de crédito livre para as pessoas físicas, o calote no cheque especial caiu de 15,3% em setembro para 14,8% em outubro. No caso de aquisição de veículos por pessoas físicas a inadimplência cedeu ligeiramente, de 3,9% em setembro para 3 8% em outubro. No cartão de crédito, caiu também e passou de 7 1% para 6,8% no período.

A inadimplência do crédito direcionado subiu ligeiramente, de 1 7% em setembro para 1,8% em outubro. Já o dado que considera o crédito livre mais direcionado mostra que a taxa seguiu em 3,6%.

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