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Juros do cartão em novembro têm segunda alta mensal seguida

Taxa do cheque especial, que apresentou queda em outubro, voltou a subir em novembro e registrou 113,6% ao ano no mês passado

Economia|Do R7

Taxa de juros do cartão e do cheque especial tiveram alta
Taxa de juros do cartão e do cheque especial tiveram alta Taxa de juros do cartão e do cheque especial tiveram alta

A taxa de juros do cartão de crédito teve a segunda alta mensal seguinda, chegando a 193,2% ao ano em novembro. Já o cheque especial acelerou pelo segundo mês consecutivo e custava 113,6% ao ano no mês passado.

Juro do cartão de crédito cai, mas ainda é o mais alto do país

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Banco Central. Esses percentuais são as médias de juros cobrados pelos bancos dos clientes que tomam dinheiro emprestado nas duas modalidades, as mais caras do mercado.

Cartão de crédito

No mês de setembro, os juros do cartão de crédito custavam 161,8% ao ano para os consumidores. Em outubro, tomar dinheiro emprestado no cartão custava 181% ao ano.

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Com o percentual mais recente, de 193,2% ao ano em novembro, uma dívida de R$ 1.000 adquirida agora, passará a custar R$ 2.932 em novembro de 2021 se as condições se mantiverem. Ou seja, quase três vezes mais cara do que o débito inicial.

Cheque especial

O cheque especial, que apresentou queda em outubro após altas seguidas em agosto e setembro, subiu em novembro, chegando a 113,6% ao ano no mês.

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Nos meses de agosto, setembro e outubro as taxas de juros na modalidade foram de, respectivamente, 112,2%, 114% e 112,9% ao ano.

No mesmo exemplo do cartão de crédito, uma dívida adquirida em novembro de 2020, no valor de R$ 1.000, chegará a custar R$ 2.136 em um ano, caso as condições se mantenham. O valor é mais de duas vezes maior do que o original.

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Crédito consignado

O crédito consignado, uma alternativa às linhas de crédito mais caras do mercado, teve suas taxas diminuídas aos valores de 18,9%, 32,4% e 22,8% para servidores públicos, trabalhadores do setor privado e beneficiários do INSS, respectivamente.

Em outubro, os índices estavam em 19,2%, 32,7% e 22,9%.

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Para um trabalhador do setor privado, por exemplo, a mesma dívida hipotética de R$ 1.000 tomada em novembro deste ano custará R$ 1.324, no crédito consignado, daqui um ano.

O crédito consignado é uma das modalidades mais baratas disponíveis no mercado financeiro. Quando o consumidor contrata este tipo de empréstimo, o dinheiro é diretamente descontado da folha de pagamento do salário ou da aposentadoria.

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