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Leilão pode ser uma alternativa para comprar imóvel mais barato

Confira como funciona essa prática e os cuidados na hora de realizar o sonho da casa própria

Economia|Karla Dunder, do R7

Leilões podem ser opções para quem busca um imóvel mais barato
Leilões podem ser opções para quem busca um imóvel mais barato Leilões podem ser opções para quem busca um imóvel mais barato

Já pensou em comprar um imóvel em um leilão? Segundo especialistas, essa é uma opção mais econômica em quem busca realizar o sonho da casa própria.

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Em média, os imóveis são vendidos com 30% ou 40% abaixo do valor e atraem cada vez mais consumidores. Confira como funciona essa prática e os cuidados na hora de comprar.

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“A primeira coisa que o comprador precisa entender é que temos dois tipos de leilões: o extrajudicial e o judicial”, explica o advogado especialista em direito imobiliário Fernando Augusto Zito.

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No caso do leilão extrajudicial, ocorre quando o banco toma um imóvel financiado. “Quem não consegue pagar o financiamento e não regulariza a situação corre o risco de ver o imóvel ir para leilão, a chamada alienação fiduciária”.

O leilão judicial ocorre quando uma pessoa acumula dívidas e os seus bens são usados para crédito do cobrador. “Os leilões são registrados em cartório e costumam ter anúncios em jornais. E ocorre da seguinte forma: o chamado da primeira praça, que é apresentado o valor da avaliação, no geral, pouca gente compra nessa etapa. Já a 2ª praça tem redução de valores e é mais atrativa”.

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André Zukerman, diretor da Zukerman Leilões, observa que hoje os leilões se tornaram uma ferramenta de compra de imóveis. “Todos os tipos de imóveis vão para leilão: residencial, comercial, rural e temos vários perfis de vendedores também, as construtoras, muitas vezes, oferecem lotes de apartamentos que estão em estoque”.

Zukerman observa que dependendo das regras do leilão é possível até mesmo parcelar o valor da compra ou usar crédito imobiliário do banco que está vendendo os imóveis no leilão. “Não existe uma regra, cada leilão tem as suas características próprias e por essa razão é importante que os interessados leiam as regras antes”.

Todas as regras do leilão são publicadas em um edital e a leitura minuciosa é fundamental para evitar dor de cabeça no futuro. “Ali está descrito, por exemplo, se o imóvel possui dívida de condomínio e IPTU e quem vai arcar com isso: se o novo proprietário ou o banco, no caso do leilão extrajudicial”, explica Zito.

Se o condomínio e o IPTU estiverem atrasados e essa conta ficar para o novo proprietário é preciso fazer contas. Avaliar o valor da dívida e ver se compensa arcar com essas dívidas.

Outro problema possível é a presença do morador no imóvel. Neste caso, o ideal é negociar uma data limite para desocupar o local. “Caso não saia por sua conta, será preciso entrar com uma ação judicial e o custo do advogado deve ser levado em conta no momento da compra”, avalia Zito.

“É fundamental que antes da compra o interessado pesquise sobre o imóvel, faça uma triagem de preço, localização, estado de conservação e a infraestrutura da região”, diz Zukerman.

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