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Lira: "Urge que o ministro Guedes encontre solução para o auxílio"

Governo admite retorno do benefício, mas desde que haja acordo com Congresso para aprovação de medidas de corte de gastos

Economia|Do R7

Lira promete agilizar votação de medidas econômicas para controle de gastos públicos
Lira promete agilizar votação de medidas econômicas para controle de gastos públicos Lira promete agilizar votação de medidas econômicas para controle de gastos públicos

Recém-eleito para o comando da Câmara pelo próximo biênio, o deputado Arthur Lira (PP-AL) pressionou o ministro Paulo Guedes para a apresentação de uma alternativa viável ao auxílio emergencial.

Sem auxílio emergencial, comércio deixa de faturar R$ 50 bilhões

"Urge que o ministro Guedes nos dê uma alternativa viável, pois a situação está ficando crítica para a população e temos que encontrar uma alternativa", disse o presidente da Casa a jornalistas nesta quinta-feira (11).

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Logo que assumiu, Lira e o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) entregaram um documento assinado por ambos ao presidente Jair Bolsonaro, comprometendo-se a defenderem o retorno do benefício em 2021.

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O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta quarta-feira (10) que um novo auxílio emergencial voltou à mesa de negociações, mas advertiu que "não há dinheiro no cofre" e qualquer pagamento será feito com endividamento do governo.

Apesar das resistências, o Ministério da Economia discute a possibilidade, mas desde que tenha um acordo com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. No Congresso, já há pelo menos 14 projetos para estender o benefício até que a situação da covid-19 seja controlada no país.

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Lira destacou que todas as reuniões com a área econômica do governo ocorreram para tratar de matérias relacionadas ao crescimento do país e do auxílio.

"É importante que mantenhamos o ritmo, instalamos a CMO [Comissão Mista de Orçamento] ontem, já mandamos a reforma administrativa para a CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], aprovamos a autonomia do Banco Central, muito importante para a segurança monetária. O Senado fazendo a sua parte e o governo tem, o ministro Guedes, que encontrar uma alternativa, uma solução de alternativa imediata do auxílio", afirmou.

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Apesar da pressão para restabelecer o benefício, o deputado disse que não há possibilidade de "nenhum movimento que quebre as regras que nós mesmos criamos [Teto]". "A não ser que tenha uma segunda onda muito grave, que o governo teria seus mecanismos", ponderou.

Lira disse também que as PECs Emergencial e a do Pacto Federativo terão "tramitação imediata". Após o carnaval, nós vamos instalar as comissões da casa, passaremos as tratativas com os líderes hoje para definirmos as posições, ou regimentais ou por acordo, e as PECs vão caminhar", afirmou.

Volta do auxílio

O governo encerrou no fim do ano o programa que começou em abril e beneficiou 68 milhões de pessoas, com R$ 294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda, para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus. Mas a pressão política e econômica, com a escalada dos casos de covid-19 após as festas de fim de ano, fez o tema voltar à tona.

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