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Mais de 160 milhões de brasileiros têm celular para uso pessoal

Posse do aparelho, que faz parte da vida de 86,5% da população, cresceu em todas as faixas etárias entre 2019 e 2022

Economia|Do R7


Celular é o equipamento mais usado para acessar a internet
Celular é o equipamento mais usado para acessar a internet

O celular para uso pessoal está presente na vida de 160,4 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais. O número representa 86,5% da população dessa faixa etária em 2022, percentual maior que o estimado em 2021 (84,4%).

O dado faz parte da pesquisa "Pnad Contínua: Acesso à internet e à televisão e posse de celular 2022", divulgada nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Enquanto 88,9% das pessoas que viviam em área urbana possuíam telefone móvel celular para uso pessoal, entre as pessoas da área rural esse percentual foi de 71,2%.

Em relação ao sexo, 88% das mulheres e 85% dos homens tinham telefone móvel celular para uso pessoal no Brasil.


Houve expansão da posse de telefone celular no período abrangido pela pesquisa, variando de 77,4% da população de 10 anos ou mais de idade, em 2016, para 81,4%, em 2019, até atingir 86,5%, em 2022. Em 2021, o percentual de pessoas que tinham o aparelho foi de 84,4%; nota-se um crescimento de 2,1 pontos percentuais em 2022.

Em termos regionais, os menores percentuais em 2022 ocorreram nas regiões Norte (78,5%) e Nordeste (80,5%), ao passo que as demais apresentaram percentuais que variavam de 89,7% a 91,5%.


Com relação às pessoas que possuíam telefone móvel celular para uso pessoal, a Pnad Contínua investigou se o aparelho tinha acesso à internet — atualmente, o celular é o equipamento mais utilizado para entrar na rede.

De 2021 para 2022, na população de 10 anos ou mais de idade que possuía telefone móvel celular para uso pessoal, a parcela que tinha acesso à internet por meio desse aparelho aumentou de 94,8% para 96,1%.


Na área rural, esse indicador aumentou 3,4 pontos, de 89,1% para 92,5%, crescimento menor que o da área urbana, que foi de 95,5% para 96,5%.

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Por grupos de idade

No país, em 2022, o percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal, em cada faixa etária, teve o seu mínimo registrado no grupo de 10 a 13 anos (54,8%), elevando-se abruptamente entre as pessoas de 14 a 19 anos (84,7%).

As maiores participações ocorreram nos grupos dos adultos jovens de 25 a 29 anos (94,8%) e de 30 a 39 anos (94,9%).

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Nos grupos etários seguintes, o percentual declinou gradualmente até o dos adultos de meia-idade, de 50 a 59 anos (89,6%), terminando com queda acentuada entre os idosos de 60 anos ou mais (73,7%).

Entre 2021 e 2022, houve crescimento do percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal em todas as faixas etárias, com destaque para os dois grupos mais jovens, de 10 a 13 anos e de 14 a 19 anos, ambos com expansão de 3,4 pontos.

Existência de telefone no domicílio

Em 2022, não havia telefone em 2,8% dos domicílios particulares permanentes (2,1 milhões) do país, uma redução de 0,2 ponto percentual em relação a 2021. A ausência de telefone manteve-se mais elevada nos domicílios nas regiões Nordeste (5,3%) e Norte (4,4%), enquanto nas demais não ultrapassou 2%.

Considerando o tipo de telefone, em 2022 havia telefone fixo convencional em 12,3% dos domicílios do país, e esse percentual tem apresentado declínio desde 2016 (32,6%). A parcela dos domicílios que tinham telefone móvel celular, por outro lado, aumentou de 96,3% para 96,6% entre 2021 e 2022.

Os domicílios da área rural tinham percentual menor, se comparados àqueles da área urbana, tanto de telefone móvel celular (90,8%, frente a 97,4%) quanto de telefone fixo convencional (3,9%, ante 13,5%).

A presença de telefone móvel celular era mais universalizada entre as regiões do país, variando de 94,5% dos domicílios no Nordeste a 98,5% dos domicílios do Centro-Oeste; a presença de telefone fixo convencional mostrou maiores diferenças regionais.

Em 2022, o Sudeste tinha o maior percentual de domicílios com telefone fixo convencional (18,2%), ao passo que esse foi de apenas 3,9% e 4,6% nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente.

O rendimento médio mensal real per capita da parcela de domicílios em que não havia telefone ficou muito abaixo daquele observado nos que tinham telefone. No país, em 2022, o rendimento médio nos domicílios que não tinham telefone (R$ 841) representou 48,7% do rendimento verificado naqueles que tinham telefone (R$ 1.727).

Nos domicílios em que havia telefone fixo convencional, o rendimento médio foi de R$ 2.951, enquanto naqueles com telefone móvel celular esse rendimento foi de R$ 1.727, valor 41,5% menor.

Serviço de rede móvel

De 2016 a 2022, observou-se um aumento no número de domicílios em que foi informado que o serviço de rede móvel celular funcionava para internet ou para telefonia, o que ocorreu tanto em área urbana como em área rural.

O resultado desse indicador da área rural permaneceu inferior ao da área urbana. Nesse período, no total de domicílios do país, o percentual daqueles em que o serviço de rede móvel celular funcionava, para internet ou para telefonia, passou de 86,2% para 92%, no total; de 89,7% para 95,2%, em área urbana; e de 63,7% para 69,4%, em área rural.

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