Mercado financeiro eleva projeção para PIB de 2021 para 3,41%
Economistas também fizeram pequenos ajustes nas expectativas para a inflação oficial em 2021, que foi para 3,34%
Economia|Do R7
Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia no ano passado passou de retração de 4,36% para queda de 4,37%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,41%. Para 2021, o mercado financeiro também alterou levemente a previsão do PIB, de alta de 3,40% para 3,41%. Quatro semanas atrás, estava em 3,50%.
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No Focus divulgado nesta segunda-feira (11), a projeção para a produção industrial de 2020 passou de baixa de 5,00% para queda de 4,94%. Há um mês, estava em baixa de 5,00%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 4,78%, ante 5,00% de quatro semanas antes.
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A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 64,60% para 63,75%. Há um mês, estava em 65,70%. Para 2021, a expectativa foi de 66,30% para 64,95%, ante 67,01% de um mês atrás.
Inflação
Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA — o índice oficial de preços — em 2020. No Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (11), pelo Banco Central, a mediana para o IPCA no ano passado foi de alta de 4,38% para 4,37%. Há um mês, estava em 4,35%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,32% para 3,34%. Quatro semanas atrás, estava em 3,34%.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3 25%, nesta ordem.
A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5 00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).