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Mercado tem oportunidades na construção civil; pedreiro é a 2ª profissão com mais vagas

Empregos.com.br está com 1.921 vagas abertas no setor e requer profissionais qualificados

Economia|Vinicius Primazzi, do R7*


O setor de construção civil é considerado bom termômetro da atividade econômica
O setor de construção civil é considerado bom termômetro da atividade econômica

A plataforma Empregos.com.br disponibiliza 1.921 vagas abertas no setor da construção civil, das quais 423 são para pedreiros. O setor responde por 5,25% de todas as vagas com carteira assinada, com cerca de 2 milhões de profissionais.

Para Tábata Silva, gerente do portal, a atividade é essencial para a qualidade e eficiência de um projeto na construção civil. "É um profissional fundamental para a engrenagem do setor. É responsável por toda a concepção de uma obra, desde a estrutura até os acabamentos. Sem ele, o desenvolvimento de espaços públicos e privados não seria possível", afirma.

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Uma pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Construção Civil revelou que 9 em cada 10 construtoras afirmam ter dificuldade para contratar mão de obra qualificada. O estudo também alerta para uma redução gradativa no número de trabalhadores do setor.

Em 2021, o percentual era de 77%. Atualmente, os pedreiros (82%) são os profissionais mais escassos do mercado; seguido por carpinteiros (79%), mestre de obras (75%) e encarregados de obra (70%).


Além disso, a profissão oferece riscos, o que dificulta a contratação e pode ser um problema no setor. Só em 2020, foram registrados 446.885 acidentes de trabalho no Brasil, e 5,8% apenas no setor da construção civil.

A construção de edifícios, por exemplo, é a profissão número 1 na Classificação Nacional de Atividades Econômicas e Grau de Risco de Acidente do Trabalho Associado, disponibilizado pela Previdência Social Brasileira, com 7,624 acidentes relatados.


Alex Araujo, CEO da 4Life Prime, uma das maiores empresas de saúde ocupacional do país, explica que os acidentes podem ocorrer devido a três fatores: corte nos gastos, falta de equipamentos de proteção, como cinto, protetor ocular e capacete, e a falta de treinamento. “Hoje, um profissional é utilizado para trabalhar em mais de uma função, o que aumenta as chances de acidente de trabalho. Se um pedreiro faz o papel de um eletricista e não sabe as ligações corretas, as chances de curto circuito aumentam exponencialmente”, explica.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Lúcia Vinhas

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