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Metade dos brasileiros vai comprar na Black Friday para acompanhar a Copa

Levantamento Nielsen revela que bens duráveis, como eletrodomésticos, celulares e tablets, são os preferidos

Economia|Do R7

Produtos da Copa já são vendidos na rua 25 de Março, em São Paulo
Produtos da Copa já são vendidos na rua 25 de Março, em São Paulo Produtos da Copa já são vendidos na rua 25 de Março, em São Paulo

Ao menos metade dos brasileiros planeja comprar produtos durante a Black Friday como preparação para o Mundial do Catar. A informação faz parte de pesquisa realizada pela Nielsen, que revela as expectativas do mercado e as tendências dos consumidores para a Black Friday e a Copa do Mundo.

Segundo o levantamento, os bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, celulares e tablets, são os preferidos dos brasileiros para a Black Friday. As categorias representam 59% e 57% das respostas do estudo, respectivamente.

Na sequência, aparecem vestuário (56%), notebooks (38%) e móveis em geral (26%). O estudo aponta que 62% dos respondentes costumam comprar nessa data, sendo que 58% destes têm entre 25 e 44 anos de idade e 53% são mulheres. O levantamento também sinaliza que 60% dos jovens entre 18 e 24 anos planejam comprar celulares e tablets.

Neste fim de ano, além do Natal e da Black Friday, dias que tradicionalmente movimentam a economia, haverá a Copa do Mundo, entre 20 de novembro e 18 de dezembro. 

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“O último trimestre do ano, também conhecido como 'supertrimestre', está cheio de eventos. Para as marcas, é importante entender como essas datas se relacionam e como elas vão impactar o comportamento do consumidor”, comenta Sabrina Balhes, líder de Measurement da Nielsen Brasil.

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Apesar do crescimento da publicidade online, os brasileiros têm mais confiança em propagandas veiculadas em meios tradicionais. Por exemplo, a publicidade boca a boca é tida como a mais confiável, com 91% de concordância (confia / confia muito), seguida por patrocínios em eventos esportivos (87%) e anúncios em jornais (85%), TV (85%) e rádio (84%).

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Chamar a atenção dos consumidores durante a Copa será um desafio para as empresas, pois 56% daqueles que disseram não querer participar de ativações durante os jogos/eventos da Copa não se importam com publicidade, enquanto 22% não consideram os formatos atrativos. Publicidades que atrapalham a experiência (16%) e marcas que não se conectam (13%) são as razões apontadas para a falta de impacto do conteúdo publicitário em jogos.

Público feminino

O levantamento evidencia a força das mulheres nos dois principais eventos comerciais do segundo semestre. Elas representam metade dos respondentes que vão acompanhar a Copa, e mais de 40% delas afirmam ser fã de futebol.

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Além disso, duas a cada dez brasileiras consomem esportes online. A pesquisa indica ainda que 43% das mulheres estão se preparando para comprar nos períodos de Black Friday e Copa. Entre as categorias mais desejadas estão eletrodomésticos e roupas, com 61% cada uma. Para efeito de comparação, entre os homens esses números ficam em 44% e 41%, respectivamente.

A pesquisa identificou relação próxima entre comprar na Black Friday e assistir a partidas de futebol. De acordo com os dados, 87% das pessoas que costumam adquirir produtos nessa data gostam do esporte, sendo que 65% se consideram fãs, enquanto 22% são espectadores ocasionais. O estudo revela que 54% dos respondentes que vão fazer economia para a Black Friday são fãs de futebol. Além disso, 56% dessas pessoas que estão juntando dinheiro para a data têm entre dois e quatro salários mínimos de renda.

O estudo, produzido em parceria com a Toluna, empresa especializada em pesquisas de mercado e insights do consumidor, tem como objetivo criar um perfil do comprador que visa a essas datas, pois a realização da Copa do Mundo, em novembro, aquece o mercado de consumo e influencia o planejamento de compras dos brasileiros.

Realizado entre os dias 6 e 21 de julho deste ano, com o uso de um questionário online para 2 mil pessoas de todo o país, o levantamento teve como público principal a faixa etária entre 25 e 44 anos, que corresponde a 55% dos respondentes.

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