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Ministro quer elevar de 27,5% para 30% teor de etanol misturado na gasolina

Alexandre Silveira, titular da pasta de Minas e Energia, diz que vai criar um grupo de trabalho para discutir o tema

Economia|

Abastecimento em posto de São Paulo
Abastecimento em posto de São Paulo Abastecimento em posto de São Paulo

O MME (Ministério de Minas e Energia) planeja criar um grupo de trabalho para discutir o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, passando dos atuais 27,5% para 30%, disse, nesta sexta-feira (28), o ministro Alexandre Silveira, durante evento do setor sucroalcooleiro, em Uberaba, Minas Gerais.

Para ele, elevar o teor de etanol pode reduzir a necessidade de importações de gasolina e, ainda, aumentar a segurança energética do país.

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Entretanto, a eventual mudança na mistura poderia direcionar mais cana para a fabricação do biocombustível, reduzindo a oferta de matéria-prima para a produção de açúcar, com possíveis impactos no mercado global do adoçante.

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O potencial aumento do biocombustível na mistura, segundo o ministro, ocorreria de maneira gradual e transparente, de acordo com o avanço nos estudos, e estaria em linha com a estratégia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de buscar novas iniciativas para a transição energética.

"Estamos criando imediatamente um grupo de trabalho para [avalia a proposta de] aumentar o teor de etanol na gasolina, de 27% para 30%. Isso deverá acontecer com previsibilidade, transparência e diálogo permanente, para que a gente garanta economia e preços estáveis para o consumidor. Vamos fazer junto com a indústria automotiva, e temos dialogado com ela", falou Silveira, na 6ª edição da Abertura da Safra Mineira de Cana de Açúcar.

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O ministro também disse que levará esse tema para a próxima reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), para que o governo possa alargar a faixa de variação da mistura, que atualmente vai de 18% a 27,5%.

"O aumento do teor de etanol vai, sem dúvida, contribuir para a segurança energética do nosso país, com a redução das importações de gasolina, e para a transição energética, pela diminuição das emissões de gases do efeito estufa", afirmou.

Atualmente, o Brasil não é autossuficiente na produção de gasolina e precisa importar combustível para suprir a demanda interna.

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