Novas regras do abono salarial PIS/Pasep devem restringir progressivamente quem tem direito ao pagamento
Benefício deixará de seguir o valor do salário mínimo e passará a ser corrigido pela inflação a partir do ano que vem
Economia|Do R7
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O limite de renda que dá direito ao abono salarial do PIS/Pasep deixará de seguir o valor do salário mínimo e passará a ser corrigido pela inflação a partir de 2026. Na prática, a medida deve restringir progressivamente quem tem direito ao pagamento.
O custo do benefício aos cofres públicos gira em torno de R$ 25 e 27 bilhões, diz o economista Rodrigo Simões. Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (17), ele diz que as novas regras podem resultar em uma economia de aproximadamente 25% desse valor.

“Isso, só pensando financeiramente, acaba ajudando para poder fechar as contas a partir de 2027 em diante. [...] Para esse mandato ainda, o governo meio que equilibrou ali para não perder popularidade”, analisa.
O especialista destaca que — além da nova medida — é necessário fazer outros ajustes no orçamento público, “que foi capturado por muitos grupos de interesse”.
“Muitas pessoas dependem e contam com esse dinheiro porque ele retorna para a economia, retorna como consumo. Eu não vejo algo como errado, analisando diante da nossa estrutura de orçamento público, e também do alto grau e encargos de impostos que a população paga sobre os produtos e serviços”, afirma Simões.
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