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Novo crédito para reformas pode pesar no orçamento do governo? Economista explica

Programa prevê empréstimo de até R$ 40 bilhões com meta inicial de 1,5 milhão de contratos

Economia|Do R7

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  • O governo federal lançou um programa de crédito para reformas de casas populares, com R$ 40 bilhões disponíveis.
  • A meta é realizar 1,5 milhão de contratações, com renda máxima de R$ 9.600 por mês como critério de participação.
  • O economista Ricardo Buso acredita que o programa beneficia o comércio local, mas alerta sobre o impacto das parcelas na renda familiar.
  • A medida é vista como uma estratégia do governo para os anos eleitorais, visando ajudar as classes média e baixa.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo federal lança, nesta segunda-feira (20), o programa de crédito para a reforma de casas populares. No total, serão oferecidos R$ 40 bilhões em todo o país — dinheiro que vai sair da Caixa Econômica Federal. A meta inicial é de 1,5 milhão de contratações, e um dos critérios para adesão é ter renda de até R$ 9.600 por mês.

Para o economista Ricardo Buso, a medida é vista como importante, principalmente, para o comércio local, com o incentivo aos empresários que vendem esses materiais às comunidades do entorno e pedreiros, gerando um ciclo positivo.


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Em entrevista ao Conexão Record News, Buso minimiza os alarmes de possíveis rombos fiscais no orçamento público, uma vez que os recursos serão provenientes de fundos sociais da exploração do petróleo e do pré-sal. A previsão é de que apenas uma pequena parcela sairá do orçamento.

“Estamos falando de uma injeção de cerca de 12,5%, 12% do valor do 13º em termos de impacto econômico, só que o 13º vem todo de uma vez, no final do ano, daí aquela salto de inflação. E esse não, ele vem ao longo do período que é esperado, 1,5 milhão de contratações para esses R$ 40 bilhões”, completa.


Economista avalia que programa pode ser um aceno do governo para classes média e baixas em ano eleitoral Reprodução/ Record News

Com valores das taxas que podem comprometerem o orçamento, o economista destaca que é sempre importante verificar a renda antes de assumir uma dívida desse tipo. Porém, ele lembra que, por ser baseada na taxa básica Selic, os valores ainda são os mais atraentes do mercado.

“Vale lembrar que o programa prevê prazo de amortização de 24 a 60 meses, e o valor de cada parcela que vai impactar nesse prazo não pode superar 25% da renda da família”, conclui.

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