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Número de idosos que acessam a internet cresceu em 2017, diz IBGE

Pesquisa aponta que brasileiros com idades entre 20 e 24 anos são os maiores consumidores de internet no país

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Celular é o equipamento mais usado para acesso
Celular é o equipamento mais usado para acesso

Os idosos passaram a acessar mais a internet de 2016 para 2017, segundo a pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada na manhã desta quinta-feira (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2017, 31,1% das pessoas com 60 anos ou mais utilizaram a tecnologia frente aos 24,7% do ano anterior.

Anetilde Alcântara tem 60 anos e a internet passou a fazer parte de sua rotina diária. Os aplicativos de mensagem como o WhatsApp e o Messenger, do Facebook, são os favoritos.

No começo, contou com a orientação da sobrinha. "Precisei da ajuda. É um pouco dificil, mas eu estou aprendendo", conta. 

Anetilde diz que a internet a aproxima das pessoas queridas. "Eu acho que facilita muito. Quando eu quero mandar mensagem para minha irmã, que ela não mora perto de mim, fica mais fácil", afirma. 


O grupo de 20 a 24 anos é o que mais acessa a internet (88,4%). Os brasileiros entre 18 e 19 anos são o segundo grupo com maior acesso (88,1%). 

Mulheres acessam mais a internet que os homens


Houve crescimento no uso da internet por todos os grupos etários analisados, que começam nos 10 anos e seguem até mais de 60. Das 181.070 mil pessoas analisadas, 69,8% utilizaram internet no período. No ano anterior, o percentual era de 64,7%.

Como é o acesso


A maior parte dos brasileiros acessam a internet por meio do celular (97%). O uso de microcomputadores diminuiu de 63,7% em 2016 para 56,6% em 2017. A televisão (16,3%) e tablets (14,3%) também são usados, mas em escala bem menor do que os outros dois equipamentos citados.

O percentual de pessoas que usaram a banda larga fixa para acessar a internet cresceu, passando de 81% em 2016 para 82,9% em 2017. O uso de redes móveis foi de 76,9% para 78,3% e quem usa os dois tipos também aumentou (de 58,3% para 61,4%). 

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