‘O orçamento é a base da democracia’, diz economista
Peça orçamentária de 2026 foi aprovada pelo Congresso Nacional nesta sexta (19), último dia do Legislativo
Economia|Do R7
O deputado Isnaldo Bulhões, relator do Orçamento de 2026, apresentou o parecer geral da peça orçamentária com superávit de R$ 34,5 bilhões em 2026. A meta fiscal para o ano que vem é de um superávit de 0,25% do PIB. O texto prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. Mais tarde, o Congresso Nacional aprovou o texto, no último dia do Legislativo.
O economista Roberto Troster explicou em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (19), ainda antes da aprovação pelos parlamentares, como isso pode refletir na nossa economia: “Você tem algumas premissas, por exemplo, o mercado como um todo está projetando um crescimento de 1,8, 1,9% o ano que vem. E essa peça orçamentária está projetando 2,44%, então é discutível o realismo de algumas hipóteses. A segunda coisa, que é o orçamento é a base da democracia. Vale numa casa, numa família, quem que vai por o dinheiro e como vai gastar os recursos”, diz.
Troster finaliza a análise falando que o foco está muito no superávit primário e em números redondos, deixando de lado o olhar do todo: “Eu acho que todo mundo deveria participar mais, ver o que se gasta em educação, o que se gasta em igualdade de gênero, em todas as coisas, para ver se o orçamento efetivamente reflete os anseios da sociedade”, afirma o especialista.
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