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Com onda de calor, consumo de energia cresce 4,2% nos primeiros 15 dias de setembro, diz CCEE

Esse é o segundo maior aumento do ano no segmento de clientes de distribuidoras, causado pelo uso de ar-condicionado e ventilador

Economia|Do R7

Termômetro marca 40⁰C na cidade de São Paulo
Termômetro marca 40⁰C na cidade de São Paulo

A onda de calor que atingiu boa parte do país neste mês impulsionou o consumo de energia elétrica. A demanda cresceu 4,2% nos primeiros quinze dias de setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 41.442 Mwmed (megawatts médios), segundo dados prévios de medição da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), referentes a clientes atendidos pelas distribuidoras. 

A operadora informa que esse foi o segundo maior avanço do ano no segmento, provocado pela maior utilização de equipamentos de refrigeração, como ventilador e ar-condicionado.

Entre os estados brasileiros, o Acre foi o que registrou a maior taxa no mercado regulado das distribuidoras, com alta de 19,7%. Na sequência estão Rio de Janeiro, com 16,8%, e Amazonas, com 14,6%.

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Já o mercado livre, no qual os consumidores escolhem seu fornecedor, teve um crescimento mais tímido, da ordem de 0,9%, mas esse resultado, no entanto, sofre influência da ausência de dados, alerta a CCEE.


Segundo dados consolidados, o consumo de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional) registrou 62.910 MWmed, um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Entre os ramos de atividade, que também sofrem o impacto de dados incompletos, as áreas com crescimentos mais expressivos foram o Comércio, de 10,8%, Transporte (8,2%), Serviços (6,9%) e Extração de minerais metálicos (6,6%). Entre as maiores quedas estão os ramos de Veículos, com diminuição de 8,0%, Saneamento (-6,3%) e Têxteis (-4,6%).


Geração de energia

As altas temperaturas contribuíram para um aumento importante na produção dos parques solares, que entregaram 2.657 MWmed para a rede, diz a CCEE, um avanço de 42,5% no comparativo anual. Essa fonte também teve um crescimento significativo da capacidade instalada, com expansão de 40%

De maneira geral, a geração de energia no país teve um avanço de 1,1% frente ao mesmo período do ano passado. A fonte hidráulica registrou alta de 2,4%. Já as eólicas apresentaram quedas de 3,3%, enquanto as térmicas registraram retração de 6,3%.

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