![População de idosos cresceu 3,5 pontos percentuais em 12 anos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/V4AAATYJS5MADMU5YEQCGADNW4.jpg?auth=5665dba70a4fe035122f01fb9d3005b2758692cb8453cdd12a0c932ef9ad4be2&width=442&height=240)
A população do Brasil está mais velha. O número de pessoas com 65 anos ou mais dobrou nos últimos 22 anos em relação à população total. Essa faixa etária representava 5,9% do total em 2000. Em 2010, passou para 7,4% e, em 2022, atingiu 10,9%.
A população de crianças de 0 a 14 anos encolheu de 29,6% em relação ao total de habitantes, em 2000, para 24,1%, em 2010, e 19,8%, em 2022. A população total do país é estimada em 203 milhões de pessoas.
Os dados são do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no relatório População por Idade e
Sexo e Resultados do Universo.
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Nesse período, a pirâmide etária da população brasileira teve o alargamento do topo, onde estão representados os mais idosos e o estreitamento da base.
Segundo o IBGE, o índice de envelhecimento mostra a proporção de idosos de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população.
Esse índice chegou a 55,2 no país, em 2022. Isso mostra que existem 55,2 idosos para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos, ou seja, duas crianças para cada idoso. Em 2010 esse índice era de 30,7, e, em 2000, de 19,8, evidenciando o processo de envelhecimento da população.
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A mudança na estrutura etária da população brasileira reflete a queda no número de jovens e o aumento de idosos.
O indicador é importante para sinalizar a potencial necessidade de redirecionamento de políticas públicas, inclusive relativas à previdência social e saúde.
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A região do país com maior índice de envelhecimento é o Sudeste, que registrou em 2022 a população de 65 anos ou mais com 12,2% do total. Já a região Norte tem a menor porcentagem de idosos de 65 anos ou mais, que representam 7% da população.
Entre os entes da Federação, o Rio Grande do Sul registrou a maior proporção de idosos, com 14,1%, enquanto Roraima tem a menor, com 5,01%.
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A informação da distribuição da população por idade e sexo fornece subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos que permitem avaliar as mudanças e tendências do perfil demográfico da população ao longo do tempo.
Essa informação é um instrumento para subsidiar o planejamento de políticas públicas que visam ao atendimento das necessidades de grupos específicos, como crianças, adolescentes, jovens, pessoas em idade de trabalhar, idosos e mulheres. Além disso, fornece parâmetros balizadores a serem considerados nos processos de avaliação de diversos programas sociais e econômicos.