PIB desacelera e sobe 0,1% no terceiro trimestre com freio no setor de serviços
Apesar do resultado positivo da agropecuária e da indústria, principal alavanca da economia brasileira ficou estável entre julho e setembro
Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,1% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre de 2025. Com isso, o PIB somou R$ 3,2 trilhões no período, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (4).
O resultado não foi melhor devido à estabilidade do setor de Serviços, que praticamente não cresceu (0,1%) -- essa área de economia que puxa as riquezas brasileiras. As expansões da agropecuária (0,4%) e da indústria (0,8%) não foram suficientes para alavancar o PIB geral.
Apesar do resultado positivo no terceiro trimestre, o índice desacelerou diante dos 0,4% registrados no mesmo período imediatamente anterior. Segundo o IBGE, a variação positiva no trimestre é a 3ª seguida.
Para efeito de comparação, frente ao mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu 1,8% no terceiro trimestre de 2025. Neste caso, os avanços foram percebidos na agropecuária (10,1%), indústria (1,7%) e nos serviços (1,3%).
Nos últimos 12 meses, a soma das riquezas brasileiras atingiu 2,7%.
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Resultados por setores
Na Indústria, no terceiro trimestre, houve um avanço positivo na indústria extrativista (1,7%), construção (1,3%) e indústrias de transformação (0,3%). Por outro lado, a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos caiu 1%.
Nos serviços, cresceram: transporte, armazenagem e correio (2,7%), informação e comunicação (1,5%), atividades imobiliárias (0,8%), comércio (0,4%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e outras atividades de serviços (0,2%).
Por outro lado, caíram as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,0%).
Em relação às despesas, o consumo das famílias teve variação positiva de 0,1%, a despesa de consumo do governo cresceu 1,3% e a formação bruta de capital fixo obteve alta de 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
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