Por que valores da inflação nem sempre são sentidos no dia a dia? Economista explica
Dados do IBGE mostraram que IPCA registrou uma desaceleração em outubro quando comparado ao mês anterior
Economia|Do R7
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Dados da inflação brasileira, divulgados nesta terça-feira (11), mostram uma desaceleração, no mês de outubro, em 0,09%. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) registrou uma queda de 0,39% em relação ao mês de setembro, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sendo essa a menor taxa registrada para um mês de outubro em 27 anos.
Apesar de uma pressão na aceleração pelos 0,51% de crescimento no grupo de vestuário durante o mês, o alívio no indicador brasileiro veio do setor elétrico residencial, que registrou uma queda de 2,39% com a mudança da bandeira 2 para a 1 na cobrança. Outro fator com grande peso no índice da inflação e que ajudou na desaceleração da inflação foi o setor de alimentação, que se manteve estabilizado no último mês.
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Com os dados divulgados, a inflação oficial do país soma uma alta total de 3,73% ao ano em 2025, números que podem ser interpretados de diferentes formas pela população, como destaca economista Miguel Daoud. Ele explica que, por ter em sua composição mais de 400 itens subdivididos em 12 grupos, o IPCA acaba apresentando itens que podem ter grande variação entre meses, mas com pouca diferença no valor final divulgado.
“Então a média da inflação esconde essa inflação invisível que nós sentimos no bolso”, pontua Daoud em entrevista ao Conexão Record News desta terça.
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