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Preço da casa própria salta 6,16% em 2022, a maior alta em oito anos

Variação acima da inflação eleva valor médio do metro quadrado construído no Brasil para R$ 8.321, mostra FipeZap

Economia|Do R7

O preço de venda dos imóveis no Brasil perdeu força ao subir 0,3% em dezembro. A desaceleração, no entanto, foi insuficiente para reverter a alta de 6,16% no valor da casa própria em 2022.

Os dados apresentados nesta quarta-feira (11) pelo Índice FipeZap, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, correspondem à maior oscilação anual do indicador desde 2014.

A variação acumulada nos preços ao longo dos 12 meses do ano passado supera a inflação oficial medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 5,79%, e também o IGP-M (Índice Nacional de Preços — Mercado), de 5,45%.

A valorização eleva para R$ 8.321 o valor médio do metro quadrado disponível para venda. Isso significa dizer que, para pôr as mãos nas chaves de um apartamento-padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, pouco mais de R$ 540 mil.

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A alta real (acima da inflação) do preço dos imóveis em 2022 foi originada pelo aumento do preço da casa própria em 49 das 50 cidades que compõem o índice. A única queda, de 1,02%, foi apurada em Canoas (RS).

Entre as variações, destacam-se os municípios de Vitória (ES), Balneário Camboriú (SC), Vila Velha (ES), Goiânia (GO) e São José dos Campos (SP), que agora têm os imóveis, respectivamente, 23,23%, 21,73%, 21,46%, 20,91% e 19,42% mais caros.

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Cidades

Na análise de todos os municípios que integram o FipeZap, Balneário Camboriú (SC) figura como o local mais caro para comprar um imóvel no Brasil, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 1.447.

A cidade, conhecida pelos grandes edifícios, é acompanhada de perto por São Paulo (SP), que acumula valorização superior a 5% no valor do metro quadrado em 2022 e fechou o ano em R$ 10.196.

Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) continua com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.554. O município mineiro é seguido por Pelotas (RS), São Vicente (SP) e São José dos Pinhais (PR). Nos municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 3.554, R$ 4.112 e R$ 4.167 e 4.278, respectivamente.

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