Preço da casa própria tem maior alta mensal em sete anos
Variação de 0,57% em junho faz valor médio do metro quadrado construído no Brasil saltar a R$ 7.655
Economia|Do R7
Realizar o sonho da casa própria ficou novamente mais caro aos brasileiros após a alta de 0,57% no preço dos imóveis registrada no mês de junho. Trata-se da maior valorização mensal desde agosto de 2014, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6), pelo índice FipeZap, que acompanha a valorização dos imóveis nas 50 principais cidades do Brasil.
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Com o resultado do mês passado, o índice fechou o primeiro semestre de 2021 com valorização de 2,17%, variação inferior à inflação de 3,82% esperada para o período. Caso o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) seja confirmado, o preço dos imóveis residenciais terá sofrido uma queda real na casa dos 1,58%.
As movimentações fazem o valor médio do metro quadrado disponível para venda no Brasil saltar para R$ 7.655. Corresponde que para colocar as mãos nas chaves de um apartamento padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, R$ 497.575.
A alta nominal do FipeZap no primeiro semestre de 2021 é impulsionada pelas variações de preço registradas em todas as capitais monitoradas, com destaques para Maceió (+8,16%), Vitória (+7,18%), Florianópolis (+6,54%), Curitiba (+6,09%), Manaus (+5,57%), Goiânia (+4,96%) e João Pessoa (+4%).
Cidades
Na análise de todos os 50 municípios que integram o FipeZap, o Rio de Janeiro (RJ) permanece como o local mais caro para se comprar um imóvel, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 9.545. Os preços na capital fluminense acumulam valorização de 1,05% no primeiro semestre e de 2,29% nos últimos 12 meses.
A Cidade Maravilhosa é acompanhada cada vez mais de perto por São Paulo (SP), que acumula valorização superior a 2,21% no valor do metro quadrado nos primeiros seis meses deste ano (R$ 9.529). Agora, para se tornar proprietário de um imóvel de 65 m² na capital paulista custa, em média, quase 620 mil.
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Na terceira colocação do índice, Brasília (DF) se manteve mais uma vez na frente de Balneário Camboriú (SC) e de Florianópolis com o preço médio do metro quadrado construído estimado em R$ 8.336, contra R$ 8.116 e R$ 7.900 das cidades catarinenses.
Itapema (SC) e Vitória (ES) completam a lista de cidades com o preço médio do metro quadrado mais caro do que a média nacional. Nas localidades, cada espaço mínimo de terra é avaliado por, respectivamente, R$ 7.772 e R$ 7.657.
Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.056). O município mineiro é seguido por São José dos Pinhais (PR) e Pelotas (RS). Nos municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 3.644 e 3.710, respectivamente.