Preço médio da gasolina tem nova queda pela sexta semana nos postos
O litro do combustível foi de R$ 5,80 para R$ 5,77, queda de 0,51%; o do etanol caiu para R$ 3,62, e o do diesel se manteve estável
Economia|Do R7
O preço médio da gasolina nos postos do país teve um novo recuo de R$ 0,03 pela sexta semana seguida. O litro do combustível passou de R$ 5,80 para R$ 5,77, uma queda de 0,51%.
A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta sexta-feira (6). A pesquisa de preços foi realizada entre os dias 1° e 6 de outubro.
Após o reajuste autorizado pela Petrobras, em 16 de agosto, a gasolina chegou a atingir R$ 5,88, o maior valor desde julho de 2022. Desde então, o valor tem caído a cada semana.
O preço médio do etanol hidratado também teve uma queda de 0,54%, de R$ 3,64 para R$ 3,62 por litro.
Já o diesel manteve o valor das duas últimas semanas, após oito altas consecutivas nos postos brasileiros. O preço médio do diesel S-10, o mais comercializado no país, ficou em R$ 6,22 o litro.
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Em setembro, houve um retorno parcial de impostos federais. Agora em outubro, outra parte de PIS/Cofins voltaria a ser cobrada do combustível.
Mas a MP (medida provisória) que criou o programa de desconto na compra de veículos novos perdeu a validade na última terça-feira (3), e, com isso, os tributos federais que incidiam sobre o óleo diesel voltaram a ficar zerados, o que pode baratear o valor do combustível na bomba.
O movimento de alta nos combustíveis ocorreu depois que a Petrobras, a principal produtora de combustíveis do país, anunciou, em meados de agosto, um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras.
A aceleração da prévia da inflação de setembro foi guiada pelo aumento de 2,02% do grupo de transportes. A gasolina, subitem com o maior impacto individual no IPCA-15, do IBGE, subiu 5,18%. O valor do óleo diesel, por sua vez, disparou 17,93%.
Os combustíveis sofrem pressão com a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, com a suspensão das exportações russas e a volta de parte de impostos federais.