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Preços do petróleo sobem quase 2% para máxima em dois anos

Valor do barril do Brent, tido como referência para o valor global do combustível, saltou a R$ 373,13 (US$ 73,99)

Economia|Do R7

Preços do petróleo batem recorde
Preços do petróleo batem recorde

Os preços do petróleo subiram quase 2%, atingindo a máxima de mais de dois anos nesta terça-feira (15), impulsionados pelas expectativas de que a demanda se recuperará rapidamente no segundo semestre de 2021.

O petróleo Brent avançou R$ 5,70 (US$ 1,13), ou 1,6%, a R$ 373,13 (US$ 73,99) o barril. A marca de referência mundial atingiu, durante a sessão, R$ 373,54 (US$ 74,07) o barril, a máxima desde abril de 2019.

O petróleo dos EUA subiu R$ 6,25 (US$ 1,24), ou 1,8%, para fechar em R$ 363,70 (US$ 72,12) o barril. O contrato alcançou a máxima da sessão de R$ 364,05 (US$ 72,19) o barril, maior nível desde outubro de 2018.

Impulsionando os preços, os maiores traders de petróleo do mundo disseram nesta terça-feira que vêem os preços do petróleo ficarem acima de US$ 70 o barril, com a expectativa de que a demanda retorne aos níveis pré-pandêmicos no segundo semestre de 2022.


O presidente da Vitol, Russell Hardy, vê o petróleo variando entre US$ 70 e US$ 80 o barril pelo resto de 2021, na expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) mantenham a disciplina de abastecimento, mesmo que as exportações do Irã possam ser retomadas se os Estados Unidos se retomam acordo nuclear com Teerã.

O presidente da Trafigura, Jeremy Weir, disse no mesmo evento que há uma boa chance de os preços chegarem a US$ 100 o barril devido à queda das reservas antes que o mundo alcance o pico da demanda por petróleo.

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