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Presidente do Banco Central reforça expectativa de volta do crescimento

Taxa de juros no mínimo, crescimento da confiança empresarial e tendência de recuperação do investimento são fatores que embasam opinião

Economia|Da Agência Brasil

Campos Neto é o presidente do Banco Central
Campos Neto é o presidente do Banco Central Campos Neto é o presidente do Banco Central

O crescimento da confiança empresarial, a tendência de recuperação gradual do investimento, a taxa básica de juros em seu mínimo histórico estimulando a economia e a recuperação no mercado de crédito são fatores que levarão à retomada do crescimento econômico, segundo avaliação do presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, em audiência pública no Congresso Nacional, nesta quinta-feira (16).

Na quarta (15), o BC informou que a atividade econômica registrou recuo no primeiro trimestre deste ano. O IBC-BR (Índice de Atividade Econômica do Banco Central)conhecido como "prévia do PIB", apresentou queda de 0,68%, segundo dados dessazonalizados — ajustados para o período.

Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC adiantou que a economia poderia apresentar recuo no primeiro trimestre. Segundo o documento, o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas a expectativa é de retomada adiante, previsão que foi reforçada por Campos Neto na audiência pública.

“O processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas o cenário básico do BC contempla sua retomada adiante. Essa hipótese se sustenta, entre outros fatores, no crescimento da confiança empresarial, medida pela Fundação Getulio Vargas, na tendência gradual de recuperação do investimento, conforme indicam dados do IBGE, no patamar estimulativo da política monetária e na recuperação observada no mercado de crédito”, disse Campos Neto aos parlamentares.

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Segundo o presidente do BC, a taxa básica de juros, a Selic, em seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, tem levado também à queda das taxas de juros reais. “Essas taxas reais, estimadas usando várias medidas, se encontram atualmente próximas de 2,7% ao ano, nível que tende a estimular a economia”, disse.

Autonomia do Banco Central

Campos Neto defendeu mudança na legislação para garantir a autonomia do BC. “Acreditamos ainda que um BC autônomo, como estabelece projeto de lei atualmente em discussão nesse parlamento, proporcionaria uma redução de incertezas econômicas e dos prêmios de risco [retorno adicional cobrado por investidores para aceitar correr maior grau de risco], o que nos levaria a uma melhor condição de consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços que o país tanto precisa”, ressaltou.

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